O principal motivo para que isso aconteça é que não existe uma entidade central que regule ou decida o preço da criptomoeda, por isso é cotada individualmente, igualando seu preço graças à oferta e demanda de vendedores e compradores.
Assim explicou a situação o colunista Adrián Bernabéu do portal Investing. Além disso, ele expôs três fatores-chave que explicam a volatilidade da criptomoeda.
O primeiro é o que o especialista denomina "a bolha do bitcoin e sua explosão". O que aparece nas capas da primeira página dos meios de comunicação gera subidas e descidas no preço da criptomoeda.
O segundo é a volatilidade relativa do bitcoin. De acordo com Bernabéu, a fim de que um ativo suba ou baixe, é necessário saber com o que este é comparado. Embora ele tenha sido posto em paridade ao dólar, precisa levar em conta que os bitcoins são finitos e limitados, enquanto o dólar é inflacionário, o que gera uma desvalorização da moeda americana a cada ano.
Finalmente, a terceira razão é que o bitcoin não tem um preço oficial ou real. O preço mostrado no CoinMarketCap, site onde se pode consultar os preços no ecossistema do bitcoin, é uma média do preço que a criptomoeda tem em cada casa de câmbio.
Não é possível visualizar todas as transações realizadas fora dos mercados e casas de câmbio, esclarece o especialista, pelo que você não pode ver o que realmente é transacionado e isso indica que não é possível ver o preço real da criptomoeda.