Joe Biden, presidente dos EUA, disse na terça-feira (10) que não lamenta sua decisão de retirar as forças norte-americanas do Afeganistão.
"Não me arrependo de minha decisão", disse Biden, acrescentando que seus planos de retirar as tropas norte-americanas do Afeganistão seguem inalterados. O líder norte-americano exortou os líderes do Afeganistão a seguir a luta contra os militantes do Talibã (organização terrorista, proibida na Rússia e em vários outros países).
"Os líderes afegãos têm que se unir. Eles têm que lutar por eles mesmos, lutar por sua nação", declarou.
Ao mesmo tempo, Biden referiu que os EUA continuariam apoiando o governo em Cabul, treinando mais de 300.000 efetivos afegãos, fornecendo apoio aéreo próximo, garantindo a operacionalidade da Força Aérea do Afeganistão, reabastecendo as forças afegãs com alimentos e equipamentos, e pagando todos os seus salários.
Nos últimos dias, o Talibã alegou ter tomado o controle de várias capitais de províncias, incluindo as cidades de Zaranj e Farah. Cabul negou que o Talibã tenha conseguido fazer tais avanços.
A coalizão militar liderada pelos EUA iniciou sua retirada do país asiático após quase 20 anos de presença.