Entre 2001 e 2011, Michael Whatley, um major aposentado da Cavalaria Palaciana, a guarda da rainha, convenceu os exércitos alemão e sueco e o Museu Nacional de Tanques da Bélgica a lhe darem um total de 24 veículos blindados de combate, alguns ainda estavam equipados com armamento operacional, segundo Daily Mail.
O ex-oficial afirmava que os veículos eram destinados a exposições no Museu da Cavalaria Palaciana, mas na verdade ele os vendia ou trocava com colegas colecionadores particulares de tanques.
Em 13 de agosto, Whatley se confessou culpado de três acusações de má conduta em cargo público. Ele foi condenado a uma pena suspensa de dois anos, 150 horas de trabalho comunitário não remunerado e pagamento de £ 1.500 (R$ 10.700), de custas do processo.
"Você é uma vergonha. Você foi um homem muito distinto, major de um dos regimentos mais antigos do Exército britânico", disse o juiz Andrew Barnett a Whatley ao declarar a sentença. "Você deveria ter muita vergonha de seu comportamento. Não quero minimizar o efeito que ações como suas têm sobre a confiança do público no Exército."
Os veículos incluíam um carro blindado Saladin de seis rodas de fabricação britânica com um canhão de baixa velocidade de 76 milímetros, um tanque leve de assalto sueco Infanterikanonvagn 91, armado com um canhão de 90 milímetros, e uma plataforma antiaérea autopropulsada Flakpanzer Gepard carregando duas peças antiaéreas de 35 milímetros de ângulo elevado.