A série de ataques teria ocorrido na terça-feira (24) com diversos comboios atingidos nas zonas de Nasiriyah e Samawah, no sudeste do Iraque, e outros dois atacados em al-Diwaniyah, capital da província sudeste de al-Qadisiyyah.
A milícia Qasem al-Jabbarin, que as autoridades dos EUA alegam ser uma fachada para o grupo Kataib Hezbollah e é especializada em organizar detonação de explosivos à beira de rodovias, assumiu a responsabilidade pelos ataques.
Os EUA classificam o Kataib Hezbollah como uma organização terrorista e têm repetidamente atacado as instalações deste grupo no território do Iraque e da Síria, provocando críticas por parte das autoridades em Bagdá e Damasco.
A Qasem al-Jabbarin divulgou imagens que supostamente mostram várias explosões na rodovia perto de comboios de caminhões-tanque. No entanto, a Sputnik não consegue confirmar a veracidade do vídeo tal como divulgado pela milícia.
August 24, Eight IED attacks against #US logistical convoys in #Iraq in one day.
— Ibrahim Muhammad (@IbrahimDSY1) August 25, 2021
Iraqi resistance groups attacked US logistical convoys in the Naseriyah, Samawah areas. Two convoys were also attacked in Diwaniyah and the other two separately in Babel area and Baghdad city. pic.twitter.com/CR2SIIQuW1
Em 24 de agosto, [foram feitos] oito ataques em um dia com dispositivos explosivos improvisados (IED) contra comboios logísticos dos EUA. Grupos de resistência iraquianos atacaram comboios logísticos dos EUA nas áreas de Naseriyah e Samawah. Dois comboios também foram atacados em Diwaniyah e outros dois separadamente na área de Babel e na cidade de Bagdá.
De acordo com o ISWNews, desde março o número total de ataques a comboios logísticos dos EUA no Iraque aumentou para 130. O Pentágono, por sua vez, ainda não forneceu qualquer comentários sobre os alegados ataques.
Os EUA transportam regularmente veículos militares e caminhões carregados de petróleo e trigo roubados da Síria através da passagem fronteiriça ilegal de al-Waleed, entre o oeste do Iraque e o sul da Síria.
No mês passado o primeiro-ministro iraquiano Mustafa al-Kadhimi e o presidente dos EUA Joe Biden chegaram a um acordo, nos termos do qual todas as forças de combate americanas seriam retiradas do Iraque até o final de 2021.