De acordo com a nota divulgada na sexta-feira (27) pela Administração de Ciberespaço da China (CAC, na sigla em inglês), Pequim iniciou uma campanha de dois meses para reprimir plataformas comerciais e contas de mídia social que postam informações relacionadas a finanças consideradas prejudiciais pelo governo chinês para sua economia.
A campanha se concentrará em corrigir violações, incluindo as que "maliciosamente" os mercados financeiros chineses divulgaram como políticas domésticas e dados econômicos, segundo a declaração da CAC.
A CAC também acrescenta que aqueles que republicarem reportagens ou comentários da mídia estrangeira que interpretem falsamente tópicos financeiros domésticos "sem tomar uma posição ou fazer um julgamento" também serão alvos.
A medida visa cultivar um ambiente on-line "benigno" para a opinião pública, no qual possa ser facilitado o "desenvolvimento sustentável e saudável" da economia da China e de sua sociedade, relatou o regulador.
Sites comerciais e plataformas serão ordenados a limpar postagens de informações financeiras e fechar contas consideradas em violação, sob a supervisão de autoridades, incluindo a CAC, o Ministério das Finanças, o Banco Central, bem como os reguladores de valores mobiliários, bancários e de seguros.
Segundo publicação da Bloomberg sobre a decisão do órgão chinês, há proposta de projeto pela CAC para regular algoritmos que empresas de tecnologia usam para recomendar vídeos e outros conteúdos.