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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 8 de setembro

© REUTERS / Pilar OlivaresApoiadora do presidente Jair Bolsonaro durante atos de protesto no Rio de Janeiro, 7 de setembro de 2021
Apoiadora do presidente Jair Bolsonaro durante atos de protesto no Rio de Janeiro, 7 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 08.09.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta quarta-feira (8), marcada pelo anúncio do governo provisório do Talibã, pelo último discurso de Merkel no Bundestag e pelo incêndio em uma prisão indonésia com um português entre os mortos.

Fundo Global: COVID-19 teve impacto devastador na luta contra a Aids, tuberculose e malária

O Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária reportou que a pandemia do coronavírus teve um impacto grave na luta contra essas enfermidades. O novo relatório foi divulgado nesta terça-feira (7). Segundo seus dados, pela primeira vez desde 2002 foi registrada uma diminuição na prevenção e no tratamento dessas doenças. Além disso, a entidade expressou sua forte preocupação pela redução dos testes do vírus HIV e dos tratamentos da tuberculose. O número das pessoas que foram testadas para o vírus HIV caiu 22%, em comparação com o ano de 2019, enquanto o número de pacientes tratados por tuberculose resistente aos medicamentos caiu 19%. Enquanto isso, de acordo com observações do relatório, as tentativas do combate à malária "parecem ter sido menos afetadas pela COVID-19 do que as outras duas doenças", cita o Correio Braziliense. Entretanto, o Brasil confirmou mais 342 mortes e 13.868 casos de COVID-19, totalizando 584.208 óbitos e 20.911.579 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
© AP Photo / Bruna PradoHomem recebe vacina da Pfizer, Rio de Janeiro, 1º de setembro de 2021
Homem recebe vacina da Pfizer, Rio de Janeiro, 1º de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Homem recebe vacina da Pfizer, Rio de Janeiro, 1º de setembro de 2021

Resultados dos protestos no Brasil

O Dia da Independência do Brasil neste ano ficou marcado por ruas repletas de manifestantes em atos a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro e seu governo. Apesar da atmosfera tensa do feriado, não foram registrados confrontos entre bolsonaristas e manifestantes oposicionistas ao Planalto. Na tarde, o chefe do Executivo participou do ato em seu apoio e discursou na Avenida Paulista, mais uma vez atacando o sistema eleitoral brasileiro, os integrantes do Supremo Tribunal Federal e os governadores e prefeitos que tomaram medidas de combate à COVID-19. Ele também afirmou que não vai cumprir as decisões do ministro Alexandre de Moraes e não aceitará quaisquer medidas ou sentenças feitas fora dos limites da Constituição. Na sequência de sua fala, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco anunciou o cancelamento das sessões de hoje (8) e de amanhã (9) e também de todas as sessões de comissões para esta semana. Conforme interlocutores de Rodrigo Pacheco, a medida foi tomada a fim de dar uma resposta ao presidente. O tom agressivo de Bolsonaro também provocou críticas de outras entidades: em particular, a Ordem dos Advogados do Brasil, ministros do STF e políticos de vários partidos criticaram o presidente por incitar a população em atos antidemocráticos. No final da noite, as cidades em ao menos dez estados e no Distrito Federal fizeram panelaço contra o governo após a fala do presidente.
© REUTERS / Adriano MachadoPresidente Jair Bolsonaro durante cerimônia dedicada ao Dia da Independência do Brasil, 7 de setembro de 2021
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia dedicada ao Dia da Independência do Brasil, 7 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia dedicada ao Dia da Independência do Brasil, 7 de setembro de 2021

Composição do governo do Talibã preocupa EUA

Nesta terça-feira (7), o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) anunciou o novo governo provisório, composto exclusivamente por membros de suas próprias fileiras leais, apesar das promessas anteriores de formar um governo inclusivo para todos os afegãos. Mohammad Hassan Akhund, que foi ministro dos talibãs na década de 1990 – foi apontado como primeiro-ministro interino, conforme disse o porta-voz do movimento, Zabihullah Mujahid, durante coletiva de imprensa em Cabul. Mullah Yaqoob, filho do fundador do Talibã e falecido líder supremo Mullah Omar, foi nomeado ministro da Defesa. A posição de ministro do Interior foi assumida por Sirajuddin Haqqani, o líder da temida rede Haqqani. O cofundador do movimento, Abdul Ghani Baradar, que supervisionou a assinatura do acordo de retirada dos EUA em 2020, foi nomeado vice-premiê. Não há mulheres entre os nomeados. "Vamos tentar trazer pessoas de outras partes do país", afirmou o porta-voz, ressaltando que se trata de um governo provisório. De acordo com o Guardian, será difícil para a nova liderança conseguir o reconhecimento internacional, já que a maioria dos membros está incluída nas listas de sanções da ONU. Enquanto isso, a administração Biden está preocupada com as afiliações e reputação de vários talibãs recentemente anunciados como membros do governo, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA à Sputnik. "Notamos que a lista anunciada de nomes consiste exclusivamente de indivíduos que são membros do Talibã ou seus associados próximos, e nenhumas mulheres", disse, adicionando que "deixamos clara a nossa expectativa de que o povo afegão merece um governo inclusivo".
© REUTERS / StringerPorta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, durante coletiva de imprensa, Afeganistão, 6 de setembro de 2021
Porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, durante coletiva de imprensa, Afeganistão, 6 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, durante coletiva de imprensa, Afeganistão, 6 de setembro de 2021

Merkel fez seu último discurso no Bundestag

A chanceler alemã Angela Merkel discursou na última sessão plenária do parlamento antes das eleições parlamentares, após as quais ela planeja deixar o cargo, informou o Der Spiegel. A chanceler falou sobre as mudanças climáticas, ameaças do terrorismo e crimes cibernéticos. Além do mais, Merkel tocou no assunto da liderança do país depois das eleições de 26 de setembro. Ela fez um apelo aos eleitores para que apoiem seu colega do bloco partidário, o candidato da União Democrata-Cristã, Armin Laschet. "Seu governo representará estabilidade, confiabilidade e moderação, exatamente o que a Alemanha precisa", disse Angela Merkel. Uma pesquisa de opinião mostrou entretanto que os conservadores têm agora o menor apoio de sempre. Ela também assinalou a união do SPD e dos Verdes: "Os cidadãos terão a escolha daqui a alguns dias: ou um governo que aceita o apoio do partido (de extrema-esquerda) Linke com o SPD e os Verdes, ou, pelo menos, não o exclui". Depois de seu discurso, os políticos do partido de esquerda demonstraram sua indignação pelas declarações da chanceler. Recentemente, Merkel falou abertamente que não desejava ver as forças de esquerda na composição da coalizão governamental.
© REUTERS / Michele TantussiChanceler alemã Angela Merkel sai da sala de plenários no Bundestag, Berlim, 7 de setembro de 2021
Chanceler alemã Angela Merkel sai da sala de plenários no Bundestag, Berlim, 7 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Chanceler alemã Angela Merkel sai da sala de plenários no Bundestag, Berlim, 7 de setembro de 2021

Terremoto de magnitude 7,1 atinge México

Nesta terça-feira (7), um terremoto de magnitude 7,1 atingiu o México perto da cidade de Acapulco, deixando ao menos um morto e fazendo tremer os edifícios na capital, a várias centenas de quilômetros de distância. O epicentro se localizou 11 quilômetros a sudeste de Acapulco, no estado de Guerrero, segundo relatou o Serviço Sismológico Nacional. Um homem morreu quando um poste caiu sobre ele na cidade vizinha de Coyuca de Benitez, informou o governador do estado, Hector Astudillo. Por sua vez, o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador disse em videoconferência que não houve relatos de destruição significativa. Postes de utilidade e outros detritos caíram em um número de veículos em Acapulco e na fachada de uma igreja. Os turistas foram evacuados dos hotéis, enquanto eram sentidas dezenas de réplicas, incluindo pelo menos oito de magnitude 4 ou superior. Cerca de 1,6 milhão de residentes ficou sem energia nos estados de Morelos, México, Guerrero e Oaxaca após o terremoto, segundo a Comissão Federal de Eletricidade mexicana, representando 13% dos consumidores de energia nestes estados e na capital. O México é um dos lugares mais sismicamente ativos do mundo, situado sobre cinco placas tectônicas.
© AFP 2023 / FRANCISCO ROBLESVista de carros destruídos perto de hotel após o terremoto em Acapulco, México, 7 de setembro de 2021
Vista de carros destruídos perto de hotel após o terremoto em Acapulco, México, 7 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Vista de carros destruídos perto de hotel após o terremoto em Acapulco, México, 7 de setembro de 2021

Incêndio em prisão da Indonésia mata 41 pessoas, incluindo 1 português

Um incêndio destruiu a superlotada prisão indonésia de Tangerang na madrugada desta quarta-feira (8), quando a maioria dos presos estava dormindo, matando 41 pessoas e ferindo dezenas de outras, informou uma personalidade oficial. Os bombeiros extinguiram as chamas, que tinham começado em um bloco que abrigava presos por posse de drogas, e evacuaram as vítimas. "41 presos morreram, oito ficaram gravemente feridos e outros 72 sofreram ferimentos leves", disse o chefe da polícia de Jakarta, Fadil Imran. As autoridades estão investigando a causa do incidente na prisão, situada nos arredores da capital indonésia, mas suspeitam de uma falha elétrica. O bloco onde o incêndio deflagrou tinha capacidade máxima para 40 detentos, mas abrigava 120, admitiu o porta-voz da direção da prisão, Rika Aprianti, ao Metro TV. O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Yasonna Laoly, disse, depois da visita ao local, que dois dos mortos eram cidadãos estrangeiros, um da África do Sul e outro de Portugal. Além disso, ele confirmou que a prisão estava operando em excesso de capacidade quando o incêndio ocorreu. As celas estavam fechadas no momento, e com o fogo incontrolável "algumas celas não puderam ser abertas", contou o ministro.
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