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Nomeação ao governo do Talibã de Haqqani procurado pelo FBI é 'tapa na cara dos EUA', diz analista
Nomeação ao governo do Talibã de Haqqani procurado pelo FBI é 'tapa na cara dos EUA', diz analista
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Seth G. Jones, um vice-presidente sênior de um think tank baseado em Washington, condenou a nomeação de Sirajuddin Haqqani para o cargo de ministro do Interior... 08.09.2021, Sputnik Brasil
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Em um artigo de opinião para o The Wall Street Journal publicado na terça-feira (7), o analista afirma que a nomeação de um "terrorista procurado pelo FBI [Agência Federal de Investigação dos EUA] é nada menos do que um tapa na cara para os EUA e seus aliados ocidentais".Jones, que é o diretor do Programa da Segurança Internacional no Centro de Pesquisas Estratégicas e Internacionais, relembra que o novo ministro do Interior do Afeganistão era o líder do grupo terrorista conhecida como Rede Haqqani.O grupo é notoriamente conhecido como o braço linha-dura do Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) e é acusado de ataques contra forças da coalizão no Afeganistão.A AP, entretanto, relatou que Haqqani provavelmente tem agora ao menos um refém americano, com personalidades oficiais da Casa Branca e FBI ainda não tendo comentado.O banco de dados do FBI, por sua vez, apontou que Haqqani é procurado "para interrogatório em relação ao ataque de janeiro de 2008 a um hotel em Cabul, no Afeganistão, que matou seis pessoas, incluindo um cidadão americano".Tal como outros, o jornal também aponta ao fato que o recém-anunciado governo do Talibã é exclusivamente masculino, em meio às declarações de muitos líderes mundiais que eles não planejam atualmente reconhecer o novo governo afegão.O senador americano Lindsey Graham, por sua parte, criticou o gabinete afegão como "uma formação de bandidos e açougueiros", em entrevista à BBC, adicionando que "se você é um simpatizante islâmico radical, esta é uma formação de todas as estrelas".
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Nomeação ao governo do Talibã de Haqqani procurado pelo FBI é 'tapa na cara dos EUA', diz analista
11:50 08.09.2021 (atualizado: 08:13 21.11.2021) Seth G. Jones, um vice-presidente sênior de um think tank baseado em Washington, condenou a nomeação de Sirajuddin Haqqani para o cargo de ministro do Interior no governo dos talibãs, "dias antes do 20º aniversário do ataque terrorista [de 11 de setembro]".
Em um artigo de opinião para o The Wall Street Journal
publicado na terça-feira (7), o analista afirma que a nomeação de um "terrorista procurado pelo FBI [Agência Federal de Investigação dos EUA] é nada menos do que um tapa na cara para os EUA e seus aliados ocidentais".
Jones, que é o diretor do Programa da Segurança Internacional no Centro de Pesquisas Estratégicas e Internacionais, relembra que o novo ministro do Interior do Afeganistão era o líder do grupo terrorista conhecida como Rede Haqqani.
O grupo é notoriamente conhecido
como o braço linha-dura do Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) e é acusado de ataques contra forças da coalizão no Afeganistão.
"Sirajuddin Haqqani […] era bem conhecido das comunidades militar e de inteligência dos EUA, e ele mal conseguiu escapar de várias tentativas para o atingir. Ele é um inimigo astuto e perigoso com sangue americano nas mãos", afirmou.
A AP, entretanto,
relatou que Haqqani provavelmente tem agora ao menos um refém americano, com personalidades oficiais da Casa Branca e FBI ainda não tendo comentado.
O banco de dados do FBI, por sua vez, apontou que Haqqani é procurado "para interrogatório em relação ao ataque de janeiro de 2008 a
um hotel em Cabul, no Afeganistão, que matou seis pessoas, incluindo um cidadão americano".
De acordo com os dados, "acredita-se que o homem tenha coordenado e participado de ataques transfronteiriços contra os Estados Unidos e as forças da coalizão no Afeganistão. Haqqani também esteve alegadamente envolvido no planejamento da tentativa do assassinato do [então] presidente do Afeganistão Hamid Karzai em 2008".
Tal como outros, o jornal também aponta ao fato que o recém-anunciado governo do Talibã é exclusivamente masculino, em meio às declarações de muitos líderes mundiais que eles não planejam atualmente reconhecer o novo governo afegão.
O senador americano Lindsey Graham, por sua parte, criticou o gabinete afegão como "uma formação de bandidos e açougueiros", em
entrevista à BBC, adicionando que "se você é um simpatizante islâmico radical, esta é uma formação de todas as estrelas".