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'Falarei verdades e realidade do Brasil', diz Bolsonaro sobre discurso na Assembleia da ONU

© REUTERS / Marcos CorreaPresidente Jair Bolsonaro no decorrer da gravação da mensagem para a 75ª Assembleia Geral da ONU
Presidente Jair Bolsonaro no decorrer da gravação da mensagem para a 75ª Assembleia Geral da ONU - Sputnik Brasil, 1920, 17.09.2021
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Presidente participou de evento em Minas Gerais, onde comentou sobre sua palestra na ONU. Ontem (16), as Nações Unidas disse que não exigirá mais comprovante de vacinação contra a COVID-19, o que beneficiará o presidente que não se imunizou.
Nesta sexta-feira (17), o presidente, Jair Bolsonaro, fez comentários sobre a Assembleia Geral da ONU 2021, na qual fará o discurso de abertura. Segundo o presidente, ele falará "verdades" na sua palestra, relatou o Valor Econômico.
"Na próxima terça-feira (21), estarei na ONU, participando no discurso inicial daquele evento. Podem ter certeza, lá teremos verdades, realidade do que é o nosso Brasil e do que nós representamos verdadeiramente para o mundo", disse Bolsonaro.
O chefe do Executivo cumpre agendas políticas hoje (17) em Minas Gerais e Goiás. Mais cedo, participou do lançamento do projeto Pró-Águas Urucuia, em Arinos (MG), que prevê a revitalização de bacias hidrográficas da região. No local, o presidente fez o comentário sobre o evento das Nações Unidas.
Ontem (16) a ONU confirmou que mudou sua própria orientação e não exigirá mais comprovante de vacinação contra a COVID-19 das autoridades que estarão presentes no evento.
A medida beneficia Bolsonaro, que não se imunizou e frequentemente coloca em dúvida a segurança e eficácia das vacinas.
Segundo Antonio Gelis Filho, professor de Estratégia Internacional e Geopolítica da Escola de Administração de Empresas da FGV-SP entrevistado pela Sputnik Brasil, espera-se que o discurso do presidente seja "equilibrado, gentil, incisivo e batendo forte na soberania da Amazônia", uma vez que o texto foi redigido pelo chanceler brasileiro Carlos Alberto França.
Entretanto, o professor pontua que a palestra pode ser elaborada por França, mas não se sabe se "haverá eventuais enxertos no texto adicionados pelo presidente", o que pode "gerar dúvidas" e mudar o teor da mensagem.
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