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China bloqueia sites financeiros, dificultando acesso a dados sobre a economia do país, diz mídia
China bloqueia sites financeiros, dificultando acesso a dados sobre a economia do país, diz mídia
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Os reguladores estão tomando "medidas coercivas especiais" contra os céticos do mercado e as visões pessimistas sobre o sistema financeiro chinês, de acordo... 18.09.2021, Sputnik Brasil
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A China lançou uma ofensiva contra blogs financeiros e mídias sociais, uma medida que corre o risco de exacerbar a dificuldade de obter dados confiáveis sobre a segunda maior economia do mundo, relata na quinta-feira (16) o jornal Financial Times.Em Xangai, como parte das ações dos reguladores, mais de 17.000 dados supostamente perigosos já foram removidos. Redes sociais como WeChat, Weibo e Douyin também começaram a adotar medidas de autorregulação.Em particular, o jornal menciona a prisão de Huang Sheng, um analista financeiro com mais de cinco milhões de seguidores, cujas contas no WeChat e Weibo parecem inativas. Xu Xiaofeng, outro blogueiro de finanças, que tem quatro milhões de seguidores, não posta nada desde julho.Por outro lado, um analista de mercado chinês considera que apenas "dez pessoas no planeta", incluindo o presidente do país, Xi Jinping, poderiam saber para onde a China está caminhando em suas reformas drásticas.
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China bloqueia sites financeiros, dificultando acesso a dados sobre a economia do país, diz mídia
13:35 18.09.2021 (atualizado: 10:16 29.11.2021) Os reguladores estão tomando "medidas coercivas especiais" contra os céticos do mercado e as visões pessimistas sobre o sistema financeiro chinês, de acordo com a mídia britânica.
A China lançou uma ofensiva contra
blogs financeiros e mídias sociais, uma medida que corre o risco de exacerbar a dificuldade de obter dados confiáveis sobre a segunda maior economia do mundo,
relata na quinta-feira (16) o jornal Financial Times.
No mês passado, a China lançou uma campanha de "remédios especiais", no âmbito da qual os reguladores estariam reprimindo os céticos do mercado e aqueles que expressam opiniões pessimistas sobre a economia chinesa, bem como a desinformação e a má-fé que irradiam de serviços de notícias financeiras e contas de mídia social, afirma a mídia.
Em Xangai, como parte das
ações dos reguladores, mais de 17.000 dados supostamente perigosos já foram removidos. Redes sociais como WeChat, Weibo e Douyin também começaram a adotar medidas de autorregulação.
Em particular, o jornal menciona a prisão de Huang Sheng, um analista financeiro com mais de cinco milhões de seguidores, cujas contas no WeChat e Weibo parecem inativas. Xu Xiaofeng, outro blogueiro de finanças, que tem quatro milhões de seguidores, não posta nada desde julho.
"Acho que é um risco enorme [...]. Isso só vai deixar as pessoas mais nervosas ao dizer qualquer coisa [...]. Isso me preocupa: vamos realmente saber o que está acontecendo? Porque já há problemas com os dados", comenta um analista que não quis ser identificado. Outro especialista explicou ao FT que a China bloqueia principalmente as pessoas que discordam da "interpretação" de Pequim.
Por outro lado, um analista de mercado chinês considera que apenas "dez pessoas no planeta", incluindo o presidente do país, Xi Jinping, poderiam saber para onde a China está caminhando em suas reformas drásticas.