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Biden diz que EUA não apoiam 'independência de Taiwan', enquanto Xi promete lutar por reunificação

© REUTERS / Jonathan ErnstPresidente Joe Biden participa da reunião virtual com Xi Jinping, Casa Branca, Washington, EUA, 15 de novembro de 2021
Presidente Joe Biden participa da reunião virtual com Xi Jinping, Casa Branca, Washington, EUA, 15 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 16.11.2021
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Em uma reunião virtual na terça-feira (16), os líderes da China e EUA tocaram em diferentes questões, inclusive falaram de Taiwan, em meio ao aumento de tensões entre os dois países.
Washington adere ao princípio de "uma China única", disse o presidente norte-americano Joe Biden na reunião com o líder chinês Xi Jinping, citado pela Xinhua.
"Biden manifestou sua disponibilidade para confirmar que os EUA não têm intenção de mudar o sistema da China, não têm intenção de reforçar alianças contra a China e não pretendem entrar em conflito com a China", conforme a mídia.
Além disso, os Estados Unidos afirmaram que não apoiam a "independência de Taiwan" e esperam que haja paz e estabilidade no estreito de Taiwan.
Por sua vez, o presidente chinês declarou na conversa com Biden sua disponibilidade de tomar "medidas decisivas" se as forças independentistas de Taiwan cruzarem a "linha vermelha".
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Xi sublinhou que o princípio de "uma China única" e os três comunicados conjuntos sino-americanos são a base política das relações entre Pequim e Washington. Ele disse que todas as administrações anteriores dos EUA tinham assumido compromissos claros a esse respeito.

"A reunificação final da China é uma vontade comum de todo o povo chinês. Somos pacientes e estamos prontos para obter sinceramente e com todas as forças a perspectiva de uma reunificação pacífica. No entanto, se as forças separatistas que defendem a independência de Taiwan provocarem e cruzarem mesmo a linha vermelha, teremos de usar medidas decisivas", afirmou Xi.

A reunião entre os líderes dos EUA e China ocorreu em meio ao aumento das tensões entre os países, inclusive devido à questão de Taiwan. Washington vende armas à ilha e mantém contatos oficiais e militares com Taipé. A China apelou várias vezes aos EUA para pararem as provocações e não realizarem exercícios e patrulhamentos no estreito de Taiwan.
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