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Descobrem em Israel basílica bizantina de 1.600 anos com estranhos enterramentos em massa (FOTOS)

© Foto / Assaf Peretz, fornecido pela Autoridade de Antiguidades de IsraelMosaico e inscrição encontrados na igreja bizantina em Israel. As inscrições dizem que a igreja foi ampliada no séc. VI e dedicada a um "glorioso mártir" cujo nome é desconhecido
Mosaico e inscrição encontrados na igreja bizantina em Israel. As inscrições dizem que a igreja foi ampliada no séc. VI e dedicada a um glorioso mártir cujo nome é desconhecido - Sputnik Brasil, 1920, 21.11.2021
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Arqueólogos desenterraram na cidade israelense de Ashdod uma basílica bizantina construída há cerca de 1.600 anos.
O templo erguido nos séculos IV d.C. ou V d.C. foi esplendidamente decorado com mosaicos. Considera-se também que seja uma das maiores e mais antigas basílicas cristãs em Israel.
Além disso, é uma das mais incomuns, em parte devido ao número e proeminência de sepulturas e inscrições dedicadas a sacerdotisas, escreve Haaretz.
A basílica, construída nos séculos IV–V d.C. e decorada com mosaicos descoberta em Ashdod, honra a memória de várias sacerdotisas: Severa (416 d.C.), Sophronia, Theodosia, Gregoria.
As sepulturas das sacerdotisas foram descobertas embaixo do assoalho da basílica. Ao examiná-las, os cientistas descobriram que a maioria destes "túmulos sagrados" tinham sido posteriormente reutilizados.
Os pesquisadores determinaram que, mais tarde, dezenas de pessoas foram enterradas em sepulturas antigas, aparentemente com pressa e sem quaisquer cerimônias.
Após condução de uma análise dos restos, revelou-se que um funeral em massa foi realizado por volta do século VI d.C. e os corpos foram cobertos de cal. Isto indica que as pessoas faleceram devido a uma peste. Em tempos antigos, a cal era utilizada para desinfecção das sepulturas.
Basílica bizantina com sepulturas de sacerdotisas e estranhos enterramentos em massa é descoberta na cidade israelense de Ashdod.
Além do mais, os especialistas tendem a associar antigos enterramentos em massa a períodos de grandes surtos de doenças.
"Além da quantidade incomum de inscrições funerárias e o lugar proeminente dado às mulheres, descobrirmos que esta igreja é como um enorme cemitério, onde quer que escavemos, encontramos estes estranhos montes de esqueletos", disse o chefe da escavação Alexander Fantalkin, arqueólogo da Universidade de Tel Aviv.
Cientistas ainda não determinaram de que espécie de doença se trata. Os fragmentos dos corpos foram enviados para análise laboratorial.
Mas arqueólogos sugerem que conseguiram encontrar evidências arqueológicas muito raras de uma epidemia de peste do século VI a.C., que dominou todo o Império Bizantino e em seguida propagou-se a uma grande parte da Eurásia. Muitas fontes escritas daquela época relatam a deflagração de uma epidemia de peste.
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