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'Partículas fantasmas' criadas artificialmente são detectadas pela 1ª vez
'Partículas fantasmas' criadas artificialmente são detectadas pela 1ª vez
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De acordo com os pesquisadores, este "avanço significativo" fornecerá uma compreensão mais profunda dos neutrinos e do papel que desempenham no Universo. 27.11.2021, Sputnik Brasil
2021-11-27T21:45-0300
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A equipe internacional do Forward Search Experiment (FASER), publicou no dia 24 de novembro na revista Physical Review D um estudo onde afirma ter detectado pela primeira vez neutrinos criados artificialmente com a ajuda de um acelerador de partículas.O FASER é um dos oito experimentos de física de partículas localizados no Grande Colisor de Hádrons da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN).Os neutrinos são partículas fundamentais sem carga, muito leves e, apesar de serem muito comuns, raramente interagem com partículas de matéria, dificultando sua detecção e, por isso, são chamados de "partículas fantasmas".Por outro lado, os neutrinos são produzidos pelas estrelas, supernovas, pelos quasares e outros objetos cósmicos que liberam raios eletromagnéticos ou radioativos que interagem com os átomos na atmosfera terrestre.Apesar de a teoria indicar que também seria possível criá-los artificialmente nos aceleradores de partículas, até agora nunca havia sido possível detectá-los.Contudo, os autores do recente estudo, com a ajuda de um instrumento denominado "detector de emulsão compacto", conseguiram observar seis interações de neutrinos no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o maior e mais potente acelerador de partículas do mundo.De acordo com os pesquisadores, o "detector de emulsão compacto" funciona como as fotografias das câmeras antigas, sendo constituído por placas de chumbo e tungstênio separadas por camadas de uma emulsão.Alguns dos neutrinos golpeiam os núcleos dos átomos nos metais densos, criando outras partículas que fluem através da emulsão. Os vestígios deixados por estas partículas se tornam visíveis quando as camadas de emulsão são "reveladas".
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'Partículas fantasmas' criadas artificialmente são detectadas pela 1ª vez
De acordo com os pesquisadores, este "avanço significativo" fornecerá uma compreensão mais profunda dos neutrinos e do papel que desempenham no Universo.
A equipe internacional do Forward Search Experiment (FASER),
publicou no dia 24 de novembro na revista Physical Review D um estudo onde afirma ter detectado pela primeira vez
neutrinos criados artificialmente com a ajuda de um acelerador de partículas.
O FASER é um dos oito experimentos de física de partículas localizados no Grande Colisor de Hádrons da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN).
Os
neutrinos são partículas fundamentais sem carga, muito leves e, apesar de serem muito comuns, raramente interagem com partículas de matéria, dificultando sua detecção e, por isso, são chamados de
"partículas fantasmas".
20 de janeiro 2021, 06:54
Por outro lado, os neutrinos são produzidos pelas estrelas, supernovas, pelos quasares e outros objetos cósmicos que liberam raios eletromagnéticos ou radioativos que interagem com os átomos na atmosfera terrestre.
Apesar de a teoria indicar que também seria possível
criá-los artificialmente nos aceleradores de partículas, até agora nunca havia sido possível detectá-los.
Contudo, os autores do recente estudo, com a ajuda de um instrumento denominado "detector de emulsão compacto", conseguiram observar seis interações de neutrinos no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o maior e mais potente acelerador de partículas do mundo.
"Antes deste projeto, nunca havia sido visto nenhum sinal de neutrinos em um colisor de partículas [...] Este avanço significativo é um passo em direção ao desenvolvimento de uma compreensão mais profunda destas escorregadias partículas e do papel que desempenham no Universo", afirmou Jonathan Feng, coautor do estudo e professor de física e astronomia da Universidade da Califórnia.
De acordo com os pesquisadores, o
"detector de emulsão compacto" funciona como as fotografias das câmeras antigas, sendo constituído por placas de chumbo e tungstênio separadas por camadas de uma emulsão.
Alguns dos neutrinos golpeiam os núcleos dos átomos nos metais densos, criando outras partículas que fluem através da emulsão. Os vestígios deixados por estas partículas se tornam visíveis quando as camadas de emulsão são "reveladas".