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Estudo determina que estrelas conseguem sobreviver encontro com buraco negro (VÍDEO)
Estudo determina que estrelas conseguem sobreviver encontro com buraco negro (VÍDEO)
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Assim que as estrelas se aproximam de um buraco negro, elas esticam, deformam-se e em alguns casos são completamente destruídas, transformando-se em uma longa... 28.11.2021, Sputnik Brasil
2021-11-28T21:04-0300
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Por outro lado, existem astros que passam por destruições parciais, conseguindo manter uma parte da sua massa e voltando à sua forma normal, após passarem perto de buracos negros. Pesquisadores no Instituto de Astrofísica Max Planck em Garching, na Alemanha, mostraram, através de simulações de computador, como podem parecer estes desastres espaciais, escreve portal Phys.org.Estas simulações são as primeiras a combinar os efeitos físicos da teoria da relatividade geral de Einstein com modelos realistas de densidade estelar. Em seu experimento virtual a massa do buraco negro em causa era um milhão de vezes superior à do Sol. As oito estrelas que contornaram o buraco negro tinham massas diferentes, que oscilavam entre 0,1 e 10 vezes a massa do Sol. A divisão entre as estrelas que ficaram completamente destruídas e as que resistiram não está simplesmente relacionada com a sua massa. Em vez disso, a sobrevivência depende mais da densidade da estrela.Resultados da pesquisa mostram que as estrelas semelhantes ao Sol e com massa de 0,15, 0,3 e 0,7 da do nosso astro sobreviveram encontros próximos. Por outro lado, estrelas com 0,5, 3 e 10 massas solares foram completamente dilaceradas. A diferença entre sobrevivência e destruição depende da densidade interna da estrela, aponta estudo. Taeho Ryu, cientista do Instituto de Astrofísica responsável pela simulação, e a sua equipe também analisaram como outras características, tais como diferentes massas de buracos negros e aproximações estelares, afetam os eventos de perturbações de marés. Os resultados ajudarão os astrônomos a estimar com que frequência ocorrem perturbações de marés no Universo e permitirão a construção de imagens mais precisas dessas ocorrências cósmicas calamitosas.
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Estudo determina que estrelas conseguem sobreviver encontro com buraco negro (VÍDEO)
Assim que as estrelas se aproximam de um buraco negro, elas esticam, deformam-se e em alguns casos são completamente destruídas, transformando-se em uma longa corrente de gás. Este fenômeno cataclísmico é chamado de evento de perturbação de marés.
Por outro lado, existem astros que passam por destruições parciais, conseguindo manter uma parte da sua massa e voltando à sua forma normal, após passarem perto de buracos negros.
Pesquisadores no Instituto de Astrofísica Max Planck em Garching, na Alemanha, mostraram, através de simulações de computador, como podem parecer estes desastres espaciais,
escreve portal Phys.org.
Estas simulações são as primeiras a combinar os efeitos físicos da teoria da relatividade geral de Einstein com modelos realistas de densidade estelar.
Em seu experimento virtual a massa do buraco negro em causa era um milhão de vezes superior à do Sol. As oito estrelas que contornaram o
buraco negro tinham massas diferentes, que oscilavam entre 0,1 e 10 vezes a massa do Sol.
A divisão entre as estrelas que ficaram completamente destruídas e as que resistiram não está simplesmente relacionada com a sua massa. Em vez disso, a sobrevivência depende mais da densidade da estrela.
Resultados da pesquisa mostram que as
estrelas semelhantes ao Sol e com massa de 0,15, 0,3 e 0,7 da do nosso astro sobreviveram encontros próximos. Por outro lado, estrelas com 0,5, 3 e 10 massas solares foram completamente dilaceradas.
A diferença entre sobrevivência e destruição depende da densidade interna da estrela, aponta estudo.
Taeho Ryu, cientista do Instituto de Astrofísica responsável pela simulação, e a sua equipe também analisaram como outras características, tais como
diferentes massas de buracos negros e aproximações estelares, afetam os eventos de perturbações de marés.
Os resultados ajudarão os astrônomos a estimar com que frequência ocorrem perturbações de marés no Universo e permitirão a construção de imagens mais precisas dessas ocorrências cósmicas calamitosas.
