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Governo do Brasil decide retirar nome de Crivella como indicado para embaixada na África do Sul
Governo do Brasil decide retirar nome de Crivella como indicado para embaixada na África do Sul
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Com pedido feito há seis meses e sem resposta do governo sul-africano, Brasil decide retirar nome de Crivella. Medo de que ex-prefeito fizesse da missão... 29.11.2021, Sputnik Brasil
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Após indicar o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, para a Embaixada do Brasil na África do Sul, o governo Bolsonaro retirou oficialmente o pedido de designação junto às autoridades sul-africanas seis meses depois, segundo a Folha de São Paulo.Entretanto, a decisão não partiu necessariamente do governo brasileiro. De acordo com a mídia, o Brasil havia enviado um documento solicitando que Crivella fosse o embaixador, mas para tal ação, é necessário que a África do Sul aprove o candidato à embaixada.No caso, foi executado um agrément, ou seja, uma consulta formal na qual um país pede ao outro que analise a proposta. Depois de todo esse tempo, o governo sul-africano ainda não aceitou o nome de Crivella, e com isso, o governo brasileiro decidiu retirar o nome do ex-prefeito.Na linguagem diplomática, um agrément que fica sem resposta significa que o escolhido não foi aceito pelo país anfitrião.A indicação de Crivella, que é evangélico da Igreja Universal, foi costurada como um agrado de Bolsonaro à igreja.E, possivelmente, esse foi o motivo da resistência do governo sul-africano, a partir do momento que países como Moçambique e Angola estão vendo o poder da igreja avançar, não só na influência sobre a população, mas em questões econômicas incluindo corrupção.O governo de Cyril Ramaphosa então teme que o ex-prefeito do Rio transforme a missão diplomática em um posto avançado da Universal no território africano, segundo a mídia.
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Governo do Brasil decide retirar nome de Crivella como indicado para embaixada na África do Sul
Com pedido feito há seis meses e sem resposta do governo sul-africano, Brasil decide retirar nome de Crivella. Medo de que ex-prefeito fizesse da missão diplomática lobby evangélico pode ter sido um dos motivos.
Após indicar o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, para a Embaixada do Brasil na África do Sul, o governo Bolsonaro retirou oficialmente o pedido de designação junto às autoridades sul-africanas seis meses depois,
segundo a Folha de São Paulo.
Entretanto, a decisão não partiu necessariamente do governo brasileiro. De acordo com a mídia, o Brasil havia enviado um documento solicitando que Crivella fosse o embaixador, mas para tal ação,
é necessário que a África do Sul aprove o candidato à embaixada.
No caso, foi executado um agrément, ou seja, uma consulta formal na qual um país pede ao outro que analise a proposta. Depois de todo esse tempo, o governo sul-africano ainda não aceitou o nome de Crivella, e com isso, o governo brasileiro decidiu retirar o nome do ex-prefeito.
Na linguagem diplomática, um agrément que fica sem resposta significa que o escolhido não foi aceito pelo país anfitrião.
3 de fevereiro 2021, 23:44
A indicação de Crivella,
que é evangélico da Igreja Universal, foi costurada como um agrado de Bolsonaro à igreja.
E, possivelmente, esse foi o motivo da resistência do governo sul-africano, a partir do momento que países como Moçambique e Angola estão vendo o poder da igreja avançar, não só na influência sobre a população, mas em questões econômicas incluindo corrupção.
O governo de Cyril Ramaphosa então teme que o ex-prefeito do Rio
transforme a missão diplomática em um posto avançado da Universal no território africano, segundo a mídia.