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Retomada das negociações: retirem sanções, ou não há regresso ao JCPOA, diz chanceler do Irã
Retomada das negociações: retirem sanções, ou não há regresso ao JCPOA, diz chanceler do Irã
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O Irã tem procurado retirar as sanções impostas ao país nas negociações em Viena, Áustria, que retomaram nesta segunda-feira (29), não aceitando que o acordo... 29.11.2021, Sputnik Brasil
2021-11-29T17:47-0300
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Teerã não aceitará outras condições que não as acordadas originalmente no Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), ou tratado nuclear, disse na segunda-feira (29) Hossein Amir-Abdollahian, ministro das Relações Exteriores do Irã."A República Islâmica do Irã não entrará em qualquer discussão sobre assuntos além do acordo nuclear", advertiu Amir-Abdollahian em uma declaração publicada pela agência iraniana Fars.O chanceler iraniano notou que o regresso dos EUA ao JCPOA não interessará ao governo do Irã se não forem oferecidas garantias de que Teerã poderá ter relações econômicas seguras com o país norte-americano."Acordo é possível se outras partes demonstrarem vontade política na prática", apontou.Mikhail Ulyanov, representante permanente da Rússia perante organizações internacionais em Viena, Áustria, por sua vez, elogiou a postura do lado iraniano no primeiro dia das negociações."Os iranianos, para os quais a questão principal é o cancelamento das sanções americanas, aceitaram trabalhar paralelamente na segunda via, a nuclear, que prevê o regresso de Teerã aos parâmetros originais do acordo, assinado no ano 2015", acrescentou.História do JCPOANa segunda-feira (29) se iniciou em Viena, Áustria, uma nova rodada de negociações sobre o regresso ao JCPOA, e cancelamento de sanções dos EUA contra Teerã. Elas começaram depois da saída do poder na Casa Branca de Donald Trump em janeiro de 2021, que instaurou uma política anti-iraniana, saindo do JCPOA e aplicando novas sanções ao país persa em 2018, pondo em causa o funcionamento do acordo.O JCPOA foi assinado em 2015 pela Alemanha, China, EUA, França, Irã, Reino Unido, Rússia e União Europeia, tendo o objetivo de prevenir um eventual uso de urânio para Teerã construir armas nucleares, em troca da retirada de sanções ao país.
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Retomada das negociações: retirem sanções, ou não há regresso ao JCPOA, diz chanceler do Irã
17:47 29.11.2021 (atualizado: 06:28 04.12.2021) O Irã tem procurado retirar as sanções impostas ao país nas negociações em Viena, Áustria, que retomaram nesta segunda-feira (29), não aceitando que o acordo nuclear de 2015 não seja cumprido.
Teerã não aceitará outras condições que não as acordadas originalmente no Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), ou tratado nuclear, disse na segunda-feira (29) Hossein Amir-Abdollahian, ministro das Relações Exteriores do Irã.
"A República Islâmica do Irã, apesar da significante falta de desempenho pelo Ocidente no JCPOA, está mais uma vez pronta, de boa vontade, para negociações orientadas para resultados, para atingir um 'bom acordo' com o P4+1 [grupo composto por China, França, Reino Unido, Rússia, e também a Alemanha]. A República Islâmica do Irã tem 'boa vontade', determinação séria e a vontade necessária para chegar a um bom acordo em Viena".
"A República Islâmica do Irã não entrará em qualquer discussão sobre assuntos além do acordo nuclear", advertiu Amir-Abdollahian em uma declaração
publicada pela agência iraniana Fars.
O chanceler iraniano notou que o regresso dos EUA ao JCPOA não interessará ao governo do Irã se não forem oferecidas garantias de que Teerã poderá ter relações econômicas seguras com o país norte-americano.
"Acordo é possível se outras partes
demonstrarem vontade política na prática", apontou.
26 de novembro 2021, 04:41
Mikhail Ulyanov, representante permanente da Rússia perante organizações internacionais em Viena, Áustria, por sua vez, elogiou a postura do lado iraniano no primeiro dia das negociações.
"Irã mostrou alguma flexibilidade sobre uma variedade de questões importantes. O mais importante é que foi decidido recomeçar as negociações daquele momento em que foram paradas em 20 de junho. Todos os desenvolvimentos que surgiram no final de junho entraram na base do resto do trabalho agora. Isso é algo muito importante, sério e encorajador", informou ele aos jornalistas após as discussões.
"Os iranianos, para os quais a questão principal é o cancelamento das sanções americanas, aceitaram trabalhar paralelamente na segunda via, a nuclear, que prevê o regresso de Teerã aos parâmetros originais do acordo, assinado no ano 2015", acrescentou.
Na segunda-feira (29) se iniciou em Viena, Áustria, uma nova rodada de negociações sobre o regresso ao JCPOA, e cancelamento de sanções dos EUA contra Teerã. Elas começaram depois da saída do poder na Casa Branca de Donald Trump em janeiro de 2021, que instaurou uma política anti-iraniana, saindo do JCPOA e aplicando novas sanções ao país persa em 2018,
pondo em causa o funcionamento do acordo.
O JCPOA foi assinado em 2015 pela Alemanha, China, EUA, França, Irã, Reino Unido, Rússia e União Europeia, tendo o objetivo de prevenir um eventual uso de urânio para Teerã construir armas nucleares, em troca da retirada de sanções ao país.