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Com Ômicron, casos de COVID-19 saltam mais de 1.400% na África do Sul, mas mortes não disparam

© AP Photo / Jerome DelayCientistas se preparam para sequenciar amostras da variante Ômicron do SARS-CoV-2, no Centro de Pesquisa Ndlovu, em Elandsdoorn, na África do Sul, no dia 8 de dezembro de 2021
Cientistas se preparam para sequenciar amostras da variante Ômicron do SARS-CoV-2, no Centro de Pesquisa Ndlovu, em Elandsdoorn, na África do Sul, no dia 8 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2021
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Nas últimas semanas, as taxas de transmissão e de casos de COVID-19 dispararam na África do Sul, país onde está se espalhando rapidamente a nova variante Ômicron do SARS-CoV-2.
Desde que a nova cepa foi registrada pela primeira vez, o número de casos de COVID-19 subiu 1.435% em 13 dias, pulando de 774, em 24 de novembro, para 11.881 em 7 de dezembro.
O cálculo foi feito pela Info Tracker, plataforma de dados das universidades estaduais paulistas USP e Unesp, conforme publicou o portal UOL.
Antes do surgimento da nova cepa, na primeira quinzena de novembro, a taxa de transmissão na África do Sul flutuava abaixo de 1.0, o que indicava que as infecções estavam controladas.
Isso porque quando a taxa de transmissão é menor ou igual a 1.0, espera-se a queda no número de casos. Sendo maior que 1.0, espera-se um aumento na quantidade de registros.
Com a Ômicron se espalhando pelo país, a taxa de transmissão triplicou em três semanas, saltando de 1.02, em 16 de novembro, para 3.14 em 6 de dezembro.
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Por outro lado, a média móvel de mortes (média de mortes nos sete dias anteriores), que estava em 13, passou para 34 óbitos diários e depois recuou para 22 com a nova variante, indicando que a cepa parece ser menos letal que as demais.
Até o momento, não foram registrados óbitos pela Ômicron a partir das amostras da variante sequenciadas.
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