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Delegado da PF que denunciou Ricardo Salles aponta fraude em alocação de agentes na Amazônia
Delegado da PF que denunciou Ricardo Salles aponta fraude em alocação de agentes na Amazônia
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Delegado da Polícia Federal (PF), Alexandre Saraiva afirmou que uma portaria do Ministério da Justiça publicada no final de novembro manipulou a alocação de... 13.12.2021, Sputnik Brasil
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O delegado Alexandre Saraiva, responsável pela investigação que denunciou o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles por envolvimento em contrabando de madeira, apresentou uma nova denúncia nesta segunda-feira (13). De acordo com informações publicadas pelo Congresso em Foco, o delegado sustenta que uma determinação do Ministério da Justiça, publicada no final de novembro, manipulou a alocação de agentes da PF na Amazônia.A mudança de critérios faz com que policiais recém-formados evitem postos de fronteira e outros locais mais distantes e inóspitos da floresta, facilitando o encaminhamento para outros postos burocráticos, em Brasília e outros lugares.Antes, a escolha de vagas se dava pela classificação no concurso. Os mais bem classificados podiam escolher onde queriam trabalhar, e os demais eram alocados conforme a necessidade.Segundo o delegado, a mudança pode comprometer o preenchimento de postos onde se investiga, por exemplo, o desmatamento e o garimpo ilegal. De acordo com Saraiva, há um déficit de funcionários nessas áreas, problema que agrava que tais crimes não sejam combatidos como se deveria.
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Delegado da PF que denunciou Ricardo Salles aponta fraude em alocação de agentes na Amazônia
16:22 13.12.2021 (atualizado: 00:42 14.12.2021) Delegado da Polícia Federal (PF), Alexandre Saraiva afirmou que uma portaria do Ministério da Justiça publicada no final de novembro manipulou a alocação de agentes na Amazônia.
O delegado Alexandre Saraiva, responsável pela investigação que denunciou o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles por envolvimento em contrabando de madeira, apresentou uma nova denúncia nesta segunda-feira (13).
De
acordo com informações publicadas pelo Congresso em Foco, o delegado sustenta que uma determinação do Ministério da Justiça, publicada no final de novembro,
manipulou a alocação de agentes da
PF na Amazônia.
A mudança de critérios faz com que policiais recém-formados evitem postos de fronteira e outros locais mais distantes e inóspitos da floresta, facilitando o encaminhamento para outros postos burocráticos, em Brasília e outros lugares.
Antes, a escolha de vagas se dava pela classificação no concurso. Os mais bem classificados podiam escolher onde queriam trabalhar, e os demais eram alocados conforme a necessidade.
Segundo o delegado, a mudança pode
comprometer o preenchimento de postos onde se investiga, por exemplo, o desmatamento e o
garimpo ilegal.
De acordo com Saraiva,
há um déficit de funcionários nessas áreas, problema que agrava que tais crimes
não sejam combatidos como se deveria.
26 de novembro 2021, 05:38
