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Boris Johnson e Vladimir Putin discutem Ucrânia, Acordos de Minsk e avanço da OTAN em telefonema
Boris Johnson e Vladimir Putin discutem Ucrânia, Acordos de Minsk e avanço da OTAN em telefonema
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Líder britânico conversa com Putin e reforça a preocupação do G7 na busca por uma solução diplomática na crise envolvendo a Ucrânia. 13.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-13T13:12-0300
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O primeiro-ministro, Boris Johnson, conversou nesta segunda-feira (13) com o presidente russo, Vladimir Putin, e expressou "a profunda preocupação do Reino Unido com o fortalecimento das forças russas na fronteira com a Ucrânia e reiterou a importância de trabalhar por meio dos canais diplomáticos para diminuir as tensões", disse Downing Street em um comunicado. O líder britânico reforçou a preocupação do G7 no domingo (12) sobre o aumento das forças russas na fronteira, pedindo uma solução diplomática para o impasse, disse seu gabinete. Os principais diplomatas do grupo alertaram Moscou sobre "consequências massivas" caso Rússia invadisse o antigo Estado soviético. Contatos entre líderes britânicos e russos têm sido raros nos últimos anos devido às fortes tensões entre os dois países, agravadas em 2018 pelo envenenamento do ex-agente russo Sergei Skripal com a neurotoxina Novichok em solo britânico.Downing Street afirmou que Johnson falou a Putin sobre sua "profunda preocupação" com o aumento de tropas russas na fronteira com a Ucrânia, que Moscou diz ser defensiva. Ele "reiterou a importância de trabalhar por meio dos canais diplomáticos para diminuir as tensões e identificar soluções duradouras", segundo o comunicado do governo. O G7 condenou a Rússia por unanimidade e alertou-a para graves repercussões em linguagem semelhante. Todas as opções, incluindo sanções políticas e econômicas abrangentes, estavam sobre a mesa caso a Rússia decida ignorar uma solução diplomática, indicaram as autoridades.O presidente Vladimir Putin, por sua vez, falou ao primeiro-ministro britânico que Moscou quer negociações imediatas com o Ocidente para conter qualquer expansão potencial da OTAN para o leste. Ainda nesta manhã o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, chamou a atenção para a "obsessão americana" envolvendo o caso. "Os americanos estão inexplicavelmente obcecados com a ideia de que existe a ameaça de uma 'invasão russa' da Ucrânia. Isso não existe nem pode existir. Mas aquilo que fazemos em nosso território não lhes diz respeito, eles não têm nem o direito moral nem político de levantar a questão nesse contexto", disse vice-ministro.
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Boris Johnson e Vladimir Putin discutem Ucrânia, Acordos de Minsk e avanço da OTAN em telefonema
13:12 13.12.2021 (atualizado: 14:56 13.12.2021) Líder britânico conversa com Putin e reforça a preocupação do G7 na busca por uma solução diplomática na crise envolvendo a Ucrânia.
O primeiro-ministro, Boris Johnson, conversou nesta segunda-feira (13) com o presidente russo, Vladimir Putin, e expressou "a profunda preocupação do Reino Unido com o fortalecimento das forças russas na fronteira com a Ucrânia e reiterou a importância de trabalhar por meio dos canais diplomáticos para diminuir as tensões", disse Downing Street em um comunicado.
O líder britânico reforçou a preocupação do
G7 no domingo (12) sobre o
aumento das forças russas na fronteira, pedindo uma solução diplomática para o impasse, disse seu gabinete. Os principais diplomatas do grupo alertaram Moscou sobre "consequências massivas" caso Rússia invadisse o antigo Estado soviético.
Contatos entre líderes britânicos e russos têm sido raros nos últimos anos devido às fortes tensões entre os dois países, agravadas em 2018 pelo envenenamento do ex-agente russo Sergei Skripal com a neurotoxina Novichok em solo britânico.
Downing Street afirmou que Johnson falou a Putin sobre sua "profunda preocupação" com o
aumento de tropas russas na fronteira com a Ucrânia, que
Moscou diz ser defensiva.
13 de dezembro 2021, 07:40
Ele "reiterou a importância de trabalhar por meio dos canais diplomáticos para diminuir as tensões e identificar soluções duradouras", segundo o comunicado do governo.
"O primeiro-ministro enfatizou o compromisso do Reino Unido com a integridade territorial e soberania da Ucrânia e advertiu que qualquer ação desestabilizadora seria um erro estratégico que teria consequências significativas."
O G7 condenou a Rússia por unanimidade e alertou-a para graves repercussões em linguagem semelhante.
Todas as opções, incluindo sanções políticas e econômicas abrangentes, estavam sobre a mesa caso a Rússia decida ignorar uma solução diplomática, indicaram as autoridades.
O presidente Vladimir Putin, por sua vez, falou ao primeiro-ministro britânico que Moscou
quer negociações imediatas com o Ocidente para conter qualquer
expansão potencial da OTAN para o leste.
"Vladimir Putin disse que era necessário começar imediatamente as negociações com o objetivo de chegar a acordos jurídicos internacionais claros que impediriam a expansão da OTAN para o leste e o envio de armas que ameaçam a Rússia para países vizinhos, principalmente a Ucrânia", divulgou o Kremlin em um comunicado.
Ainda nesta manhã o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, chamou a atenção para a "obsessão americana" envolvendo o caso.
"Os americanos estão
inexplicavelmente obcecados com a ideia de que existe a ameaça de uma 'invasão russa' da Ucrânia. Isso não existe nem pode existir. Mas aquilo que fazemos em nosso território não lhes diz respeito, eles não têm nem o direito moral nem político de levantar a questão nesse contexto", disse vice-ministro.