https://noticiabrasil.net.br/20211217/tamanho-de-meteoro-nao-e-documento-cientistas-descobrem-razao-de-grandes-extincoes-do-passado--20725758.html
Tamanho de meteoro não é documento: cientistas descobrem razão de grandes extinções do passado
Tamanho de meteoro não é documento: cientistas descobrem razão de grandes extinções do passado
Sputnik Brasil
Análises de 44 impactos de meteoros mostram que substâncias liberadas na atmosfera após choque com determinadas rochas podem causar enorme destruição. 17.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-17T09:53-0300
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Os especialistas acreditam que as consequências de uma chuva de meteoros são maiores do que a destruição causada pelo impacto em si. Mudanças climáticas que acontecem após o incidente são as responsáveis pela maior parte da destruição.Parte de um novo estudo foi feita pelo geoquímico Matthew Pankhurst, do Instituto de Tecnologia e Energia Sustentável da Espanha, que analisou 44 impactos de meteoros em um intervalo de 600 milhões de anos.O sedimentologista da Universidade de Liverpool Chris Stevenson explica que as dúvidas sobre a relação entre tamanho e destruição são antigas, mas estão começando a ser respondidas.O feldspato é uma rocha que compõe cerca de 60% da crosta da Terra e é formada pela cristalização de magma. Diferentemente de outras substâncias, quando quebrado ele não libera substâncias tóxicas que geram eventos devastadores como a chuva ácida. Porém, os especialistas entenderam que o feldspato é um poderoso aerossol de nucleação de gelo e é capaz de alterar profundamente a composição das nuvens.Essa característica do choque com rochas de feldspato se repete é uma constância nas pesquisas feitas pelos cientistas. A liberação de grandes quantidades de feldspato de potássio na atmosfera é considerada a principal responsável pela mudança no clima após choques com meteoros e pela subsequente destruição massiva de vida no planeta.
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Tamanho de meteoro não é documento: cientistas descobrem razão de grandes extinções do passado
Análises de 44 impactos de meteoros mostram que substâncias liberadas na atmosfera após choque com determinadas rochas podem causar enorme destruição.
Os especialistas acreditam que as consequências de uma
chuva de meteoros são
maiores do que a destruição causada pelo impacto em si. Mudanças climáticas que acontecem após o incidente são as responsáveis pela maior parte da destruição.
Parte de um novo
estudo foi feita pelo geoquímico Matthew Pankhurst, do Instituto de Tecnologia e Energia Sustentável da Espanha, que analisou
44 impactos de meteoros em um intervalo de 600 milhões de anos.
O sedimentologista da Universidade de Liverpool Chris Stevenson
explica que as dúvidas sobre a relação entre tamanho e destruição são antigas, mas estão começando a ser respondidas.
"Por décadas cientistas ficaram intrigados sobre por que alguns meteoritos causam extinções em massa e outros, mesmo os realmente grandes, não [...] Usando este novo método para analisar o conteúdo mineral do material ejetado pelos meteoritos, nós mostramos que toda vez que um meteorito, grande ou pequeno, se choca com rochas ricas em feldspato de potássio isso está relacionado com eventos de extinção em massa."
O feldspato é uma rocha que compõe cerca de 60% da crosta da Terra e é formada pela cristalização de magma. Diferentemente de outras substâncias, quando quebrado ele não libera substâncias tóxicas que geram eventos devastadores como a chuva ácida. Porém, os especialistas entenderam que o feldspato é um poderoso aerossol de nucleação de gelo e é capaz de alterar profundamente a composição das nuvens.
13 de dezembro 2021, 00:44
Essa característica do choque com rochas de feldspato se repete é uma
constância nas pesquisas feitas pelos cientistas. A liberação de grandes quantidades de feldspato de potássio na atmosfera é considerada a principal responsável pela mudança no clima após choques com meteoros e pela subsequente
destruição massiva de vida no planeta.