https://noticiabrasil.net.br/20211221/paises-do-g7-criticam-eleicoes-em-hong-kong-e-china-reage-precisam-se-olhar-no-espelho-20758815.html
Países do G7 criticam eleições em Hong Kong e China reage: 'Precisam se olhar no espelho'
Países do G7 criticam eleições em Hong Kong e China reage: 'Precisam se olhar no espelho'
Sputnik Brasil
EUA, Reino Unido e União Europeia falam em "erosão" da democracia após eleições em Hong Kong, e dizem que as mudanças "eliminaram qualquer oposição política... 21.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-21T01:23-0300
2021-12-21T01:23-0300
2021-12-21T05:48-0300
panorama internacional
china
alemanha
reino unido
canadá
itália
pequim
hong kong
eua
conselho da ue
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/1580/00/15800010_0:160:3073:1888_1920x0_80_0_0_7bf885b2a634999a4dd3f57a842b5dce.jpg
Alguns países do G7 condenaram a votação do Legislativo em Hong Kong, dizendo que as regras impostas por Pequim reduzem as cadeiras eleitas diretamente e controlam quem pode concorrer. No domingo (19) aconteceu a primeira eleição desde a imposição da Lei de Segurança Nacional e a implementação de mudanças radicais no sistema eleitoral, impostas por Pequim. O pleito foi marcado pelo comparecimento baixo da população. Os chanceleres do grupo G7 das nações mais desenvolvidas expressaram "grave preocupação com a erosão dos elementos democráticos" no sistema eleitoral de Hong Kong após as eleições.Eles disseram que o novo processo de verificação para "restringir severamente a escolha dos candidatos no boletim de voto minou o alto grau de autonomia de Hong Kong".Os chanceleres do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA apelaram à China "para restaurar a confiança nas instituições políticas de Hong Kong e acabar com a opressão injustificada daqueles que promovem os valores democráticos e a defesa dos direitos e liberdades".Josep Borrell, alto representante da União Europeia (UE) para as Relações Exteriores e Política de Segurança, classificou o pleito "como mais um passo no desmantelamento do princípio de Um País, Dois Sistemas".A resposta chinesaEm contrapartida, a China respondeu às declarações dos países do G7. Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, culpou o baixo comparecimento às urnas em função de "elementos anti-China empenhados em destruir Hong Kong e a interferência de forças externas".Zhao Lijian criticou aqueles "que atacam deliberadamente o sistema eleitoral de Hong Kong", durante uma coletiva de imprensa em Pequim, nesta segunda-feira (20).Em seguida, ele ainda disse que essas nações "não estão qualificadas para serem professoras da democracia, e o que elas mais precisam fazer é se olhar no espelho e refletir sobre seus problemas domésticos raciais e de polarização política".
https://noticiabrasil.net.br/20210924/chancelaria-da-china-revela-mais-de-100-exemplos-de-alegada-interferencia-dos-eua-em-hong-kong-18053638.html
china
alemanha
reino unido
canadá
itália
pequim
hong kong
república popular da china
frança
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2021
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/1580/00/15800010_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_b44216e756725329fbf9f969c82f721a.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
china, alemanha, reino unido, canadá, itália, pequim, hong kong, eua, conselho da ue, eleições parlamentares, europa, ásia e oceania, união europeia, departamento dos assuntos de hong kong e macau, ministério das relações exteriores da china, república popular da china, uma só china, josep borrell, frança
china, alemanha, reino unido, canadá, itália, pequim, hong kong, eua, conselho da ue, eleições parlamentares, europa, ásia e oceania, união europeia, departamento dos assuntos de hong kong e macau, ministério das relações exteriores da china, república popular da china, uma só china, josep borrell, frança
Países do G7 criticam eleições em Hong Kong e China reage: 'Precisam se olhar no espelho'
01:23 21.12.2021 (atualizado: 05:48 21.12.2021) EUA, Reino Unido e União Europeia falam em "erosão" da democracia após eleições em Hong Kong, e dizem que as mudanças "eliminaram qualquer oposição política significativa".
Alguns países do G7 condenaram a votação do Legislativo em Hong Kong, dizendo que as regras impostas por Pequim
reduzem as cadeiras eleitas diretamente e controlam
quem pode concorrer.
No domingo (19) aconteceu a primeira eleição desde a imposição da Lei de Segurança Nacional e a implementação de mudanças radicais no sistema eleitoral, impostas por Pequim. O pleito foi marcado pelo comparecimento baixo da população.
Os chanceleres do grupo G7 das
nações mais desenvolvidas expressaram "grave preocupação com a erosão dos
elementos democráticos" no sistema eleitoral de Hong Kong após as eleições.
24 de setembro 2021, 09:25
Eles disseram que o novo processo de verificação para "restringir severamente a escolha dos candidatos no boletim de voto minou o alto grau de autonomia de Hong Kong".
Os chanceleres do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA apelaram à China "para restaurar a confiança nas instituições políticas de Hong Kong e
acabar com a opressão injustificada daqueles que promovem os valores democráticos e a defesa dos direitos e liberdades".
Josep Borrell, alto representante da União Europeia (UE) para as Relações Exteriores e Política de Segurança,
classificou o pleito "como mais um passo no desmantelamento do princípio de
Um País, Dois Sistemas".
Em contrapartida, a China
respondeu às declarações dos países do G7. Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, culpou o baixo comparecimento às urnas em função de "elementos anti-China empenhados em destruir Hong Kong e a interferência de forças externas".
Zhao Lijian criticou aqueles "que atacam deliberadamente o sistema eleitoral de Hong Kong", durante uma coletiva de imprensa em Pequim, nesta segunda-feira (20).
"Aqueles que atacam as eleições em Hong Kong não se preocupam com a democracia, apenas querem interferir nos assuntos da China e de Hong Kong, assim como obstruir o crescimento chinês", declarou.
Em seguida, ele ainda disse que essas nações "não estão qualificadas para serem professoras da democracia, e o que elas mais precisam fazer é se olhar no espelho e refletir sobre seus problemas domésticos raciais e de polarização política".