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Ex-conselheiro de segurança dos EUA John Bolton apela à OTAN para 'enfrentar a Rússia'
Ex-conselheiro de segurança dos EUA John Bolton apela à OTAN para 'enfrentar a Rússia'
Sputnik Brasil
John Bolton ocupou o posto de conselheiro de Segurança Nacional no governo do anterior presidente dos EUA, Donald Trump. Ele sempre teve uma posição dura... 29.12.2021, Sputnik Brasil
2021-12-29T11:36-0300
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O ex-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA sugere, em um artigo de opinião publicado no portal 19FortyFive, seu ponto de vista sobre os erros e equívocos cometidos pelo Ocidente em relação à Rússia e à "agenda hegemônica" que, segundo Bolton, está sendo seguida pelo Kremlin. De acordo com o antigo conselheiro de Trump, o Ocidente "cometeu dois erros fundamentais nos anos desde que a nova bandeira da Rússia foi hasteada pela primeira vez sobre o Kremlin". Segundo Bolton, a União Europeia acredita que a "paz relativa pós-1945" na região se deve ao bloco e não à aliança da OTAN. "A UE não venceu a Guerra Fria e o seu papel desproporcionado ao lidar com a Rússia dificulta hoje a determinação do Ocidente", observou ex-conselheiro de segurança dos EUA. Criticando a decisão de Moscou de exigir garantias de segurança da OTAN (particularmente a garantia de não se expandir para leste e não implantar armas ofensivas em países que fazem fronteira com a Rússia), Bolton, no entanto, diz que "[o presidente russo Vladimir] Putin está superando seus homólogos ocidentais" e propõe seu próprio plano de resposta à Rússia. Ele sugere que a OTAN deve decidir sobre quais países ela está disposta a aceitar e quais os países que não está. Além disso, de acordo com Bolton, a União Europeia deve "levar a sério" a "ameaça renovada" da Rússia, observando que a suposta "ameaça" não está perto da fronteira dos EUA.
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Ex-conselheiro de segurança dos EUA John Bolton apela à OTAN para 'enfrentar a Rússia'
John Bolton ocupou o posto de conselheiro de Segurança Nacional no governo do anterior presidente dos EUA, Donald Trump. Ele sempre teve uma posição dura relativamente à Rússia, rotulando sua suposta interferência nas eleições de 2016 de "um ato de guerra" e apelando a uma forte "dissuasão" para conter Moscou.
O ex-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA sugere, em um
artigo de opinião publicado no portal 19FortyFive, seu ponto de vista sobre os
erros e equívocos cometidos pelo Ocidente em relação à Rússia e à "agenda hegemônica" que, segundo Bolton, está sendo seguida pelo Kremlin.
De acordo com o antigo conselheiro de Trump, o Ocidente "cometeu dois erros fundamentais nos anos desde que a nova bandeira da Rússia foi hasteada pela primeira vez sobre o Kremlin".
"Em uma pressa compreensível para juntar à OTAN Estados que escaparam do extinto Pacto de Varsóvia e que retomam seus legítimos lugares no Ocidente, a América, em particular, falhou em definir onde a expansão iria acabar", escreve Bolton."Pode-se debater onde esse ponto final deve ser, mas ao não decidir a questão de maneira explicita, criamos uma 'zona cinzenta', uma ambiguidade que a Rússia está agora explorando. Hoje, nós e as nações da zona cinza, como a Ucrânia, estamos pagando o preço", aponta ele no artigo.
Segundo Bolton, a União Europeia acredita que a "paz relativa pós-1945" na região se deve ao bloco e não à
aliança da OTAN.
29 de dezembro 2021, 03:30
"A UE não venceu a Guerra Fria e o seu papel desproporcionado ao lidar com a Rússia dificulta hoje a determinação do Ocidente", observou ex-conselheiro de segurança dos EUA.
Criticando a decisão de Moscou de exigir
garantias de segurança da OTAN (particularmente a garantia de não se expandir para leste e não implantar armas ofensivas em países que fazem fronteira com a Rússia), Bolton, no entanto, diz que "[o presidente russo Vladimir] Putin
está superando seus homólogos ocidentais" e propõe seu próprio plano de resposta à Rússia.
Ele sugere que a OTAN deve decidir sobre quais países ela está disposta a aceitar e quais os países que não está. Além disso, de acordo com Bolton, a União Europeia deve "levar a sério" a "ameaça renovada" da Rússia, observando que a suposta "ameaça" não está perto da fronteira dos EUA.