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EUA afirmam ter informação indicando que Rússia procura pretexto para invadir Ucrânia

© REUTERS / Kevin LamarqueJen Psaki, porta-voz da Casa Branca, fala durante briefing na Casa Branca, Washington, EUA, 5 de janeiro de 2022
Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, fala durante briefing na Casa Branca, Washington, EUA, 5 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.01.2022
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O Pentágono e a Casa Branca declararam nesta sexta-feira (14) que a Rússia procura invadir a Ucrânia usando como pretexto um ataque de bandeira falsa.
Os EUA têm informações de que a Rússia estaria planejando fabricar um pretexto para uma invasão da Ucrânia usando operacionais para executar um evento de bandeira falsa, disse na sexta-feira (14) Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca.
"Como parte de seus planos, a Rússia está lançando as bases para ter a opção de fabricar um pretexto para a invasão", afirmou ela em briefing.

"Temos informação que indica que a Rússia já posicionou previamente um grupo de operacionais para conduzir um ataque de bandeira falsa na Ucrânia oriental. Os operacionais são treinados em guerra urbana e no uso de explosivos para realizar atos de sabotagem contra as próprias forças pró-Rússia", detalhou.

Psaki expressou preocupação pelo que declarou serem sinais de uma possível invasão da Ucrânia, que, segundo ela, está planejada para o período entre meados de janeiro e meados de fevereiro.
A comunidade de inteligência dos EUA não crê atualmente que a Rússia tenha decidido definitivamente invadir a Ucrânia, disse na quinta-feira (13) Jake Sullivan, assessor de segurança nacional norte-americano.
John Kirby, porta-voz do Pentágono fez declarações similares às de Psaki.

"[...] Temos informação de que eles [Rússia] pré-posicionaram um grupo de operacionais para conduzir o que chamamos de 'operação de bandeira falsa', uma operação desenhada para parecer um ataque contra eles ou seu povo, ou pessoas russófonas na Ucrânia, mais uma vez, como uma desculpa para entrar. Já temos indicações de que atores de influência russos já estão preparando a fabricação de provocações ucranianas tanto na mídia como nas redes sociais, para tentar justificar antes de tempo algum tipo de pretexto para incursão."

Kirby não revelou que tipo de dados de inteligência os EUA teriam sobre as alegadas preparações da Rússia para invadir a Ucrânia.
A Rússia tem negado frequentemente as acusações de que estaria planejando invadir seu vizinho, referindo ter todo o direito de movimentar tropas dentro de seu próprio território. Moscou também critica a realização de frequentes atividades militares de países ocidentais próximo das fronteiras russas, particularmente na Ucrânia, que não é Estado-membro da Aliança Atlântica.
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