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Kremlin comenta declarações dos EUA sobre implantação de bases militares russas na América Latina
Kremlin comenta declarações dos EUA sobre implantação de bases militares russas na América Latina
Sputnik Brasil
No que diz respeito à possível implantação de infraestruturas militares russas em Cuba e na Venezuela, não se deve esquecer que estes são países soberanos... 17.01.2022, Sputnik Brasil
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Anteriormente, Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores russo, disse que não exclui nem confirma a possibilidade de a Rússia implantar suas infraestruturas militares em Cuba e na Venezuela. Por sua vez, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, observou que Washington responderia de forma decisiva se Moscou implantasse tropas na América Latina. Em 17 de dezembro, Moscou publicou projetos de um acordo para reformular a segurança europeia, que propõem o fim da expansão da OTAN para o leste, incluindo para a Ucrânia, e a não colocação de mísseis, armas nucleares ou meios militares na proximidade dos dois lados. As partes realizaram negociações em Genebra em 9 e 10 de janeiro. No entanto, mesmo antes do início das negociações, os EUA consideraram algumas partes do documento inaceitáveis, enquanto a Rússia salientou que este não era um ultimato, porém não aceitaria concessões unilaterais, especialmente sob pressão. Anteriormente, Jens Stoltenberg, secretário-geral da Aliança Atlântica, reconheceu durante as negociações em Bruxelas, Bélgica, que há grandes diferenças nas abordagens dos assuntos geopolíticos entre a Rússia e a OTAN, mas que foi importante iniciar o diálogo.
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Kremlin comenta declarações dos EUA sobre implantação de bases militares russas na América Latina
08:11 17.01.2022 (atualizado: 08:15 17.01.2022) No que diz respeito à possível implantação de infraestruturas militares russas em Cuba e na Venezuela, não se deve esquecer que estes são países soberanos, disse Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo.
Anteriormente, Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores russo, disse que
não exclui nem confirma a possibilidade de a Rússia
implantar suas infraestruturas militares em Cuba e na Venezuela. Por sua vez, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, observou que Washington responderia de forma decisiva se Moscou implantasse tropas na América Latina.
"Estamos falando de Estados soberanos, não esqueçamos disso. É claro que, no contexto da situação atual, a Rússia está pensando em como garantir a sua própria segurança", comentou Peskov respondendo à pergunta dos jornalistas.
Em 17 de dezembro, Moscou publicou projetos de um acordo para reformular a segurança europeia, que propõem o fim da expansão da OTAN para o leste, incluindo para a Ucrânia, e a não colocação de mísseis, armas nucleares ou meios militares na proximidade dos dois lados.
As partes realizaram negociações em Genebra em 9 e 10 de janeiro. No entanto, mesmo antes do início das negociações, os EUA consideraram algumas partes do documento inaceitáveis, enquanto a
Rússia salientou que este não era um ultimato, porém não aceitaria concessões unilaterais, especialmente sob pressão.
13 de janeiro 2022, 04:54
Anteriormente, Jens Stoltenberg, secretário-geral da Aliança Atlântica, reconheceu durante as negociações em Bruxelas, Bélgica, que
há grandes diferenças nas abordagens dos assuntos geopolíticos entre a Rússia e a OTAN, mas que foi importante iniciar o diálogo.