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Israel oferece apoio aos Emirados Árabes Unidos após ataque de drones de houthis

© REUTERS / KHALED ABDULLAHHomem em busca de sobreviventes após os bombardeios de Sanaa pela coalizão árabe. Iêmen, 18 de janeiro de 2022
Homem em busca de sobreviventes após os bombardeios de Sanaa pela coalizão árabe. Iêmen, 18 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.01.2022
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A cidade de Abu Dhabi foi bombardeada por drones pelo grupo houthi nesta segunda-feira (17), três pessoas foram mortas e seis ficaram feridas.
O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, condenou os ataques aéreos com drones do dia 17 e enviou uma carta para o príncipe de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed al-Nahyan, oferecendo apoio estratégico aos Emirados Árabes Unidos (EAU).
"Estamos prontos para oferecer suporte nas áreas de segurança e inteligência, para ajudá-lo a proteger seus cidadãos de ataques semelhantes. Ordenei às organizações de segurança israelense que forneçam qualquer assistência às forças dos Emirados Árabes Unidos, caso você esteja interessado", disse Bennett em carta ao príncipe.
Naftali Bennett é o primeiro líder de Israel a fazer uma visita oficial aos EAU. A aproximação entre os dois governos vem acontecendo gradativamente após a assinatura do Tratado de Paz, Relações Diplomáticas e Normalização Plena entre os Emirados Árabes Unidos e Israel. O acordo foi formalizado em 2020 com a supervisão dos Estados Unidos.
Na noite de segunda-feira (17), a coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita anunciou que bombardearia Sanaa, a capital do Iêmen, também em resposta aos ataques do grupo houthi contra os EAU. Vários pontos da cidade ficaram completamente destruídos e segundo o governo local, 23 pessoas foram mortas.
Iemenitas avaliam dados após ataques aéreos noturnos feitos pela coalizão árabe contra Sanaa, 18 de janeiro de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 18.01.2022
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Consequências destruidoras dos bombardeios noturnos árabes contra capital iemenita Sanaa
A Arábia Saudita e outros países do golfo Pérsico invadiram o Iêmen em 2015 depois que os houthis tomaram o poder em Sanaa.
A coalizão foi criada com o objetivo de recolocar no poder o presidente deposto Abd Rabbuh Mansur Hadi, mas a campanha de mais de seis anos não conseguiu expulsar os militantes. Os lados negociaram vários cessar-fogos em 2018 e 2020, mas o conflito recomeçou em 2021.
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