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Internações de crianças e adolescentes com COVID-19 sobem 61% em 2 meses em SP

© Folhapress / Saulo Dias/PhotoPressVariante Ômicron do vírus da COVID-19 se torna dominante e é responsável pela maioria dos novos casos da doença no Brasil. Na foto, hospital com fachada de emergência, na Grande São Paulo, em 6 de janeiro de 2022
Variante Ômicron do vírus da COVID-19 se torna dominante e é responsável pela maioria dos novos casos da doença no Brasil. Na foto, hospital com fachada de emergência, na Grande São Paulo, em 6 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 19.01.2022
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O número de internações de menores de 18 anos em UTI de COVID-19 subiu 61% entre novembro e janeiro no estado de São Paulo, informou o governo paulista nesta quarta-feira (19).
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, as hospitalizações de crianças e adolescentes em leitos de alta complexidade contra o coronavírus saltaram de 106, em 22 de novembro de 2021, para 171 em 10 de janeiro, conforme divulgado pelo G1.
Já a média móvel de menores de 18 anos internados em UTI aumentou de 113, em 15 de novembro, para 169, na última segunda-feira (17), uma alta de 49%.
Apesar disso, o aumento está abaixo do crescimento dos índices de internação de outras faixas etárias no estado, de acordo com o órgão.
No mesmo período, entre 15 de novembro e 17 de janeiro, a média móvel de novas entradas em UTIs de COVID-19 subiu 254% considerando toda a população de São Paulo. O número total pulou de 321 para 1.139.

"Os dados evidenciam a necessidade de acelerarmos a vacinação infantil. Aliás, poderíamos tê-la iniciado mais cedo, se não fosse o Ministério da Saúde", afirmou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), conforme noticiou o portal UOL.

O governador disse ainda que aguarda a liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a utilização da CoronaVac - produzida pelo Instituto Butantan - na vacinação de crianças e adolescentes entre 3 e 17 anos.
O imunizante da Pfizer é o único até o momento com autorização do órgão para a faixa etária de 5 a 11 anos.
A Anvisa concedeu seu aval no dia 16 de dezembro de 2021. Porém, o Ministério da Saúde protelou a decisão e só liberou o início da vacinação no dia 5 de janeiro.
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