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Chanceler alemão espera medidas da Rússia para diminuir tensão com a Ucrânia

© REUTERS / Tobias Schwarz / PoolEm Berlim, o chanceler da Alemanha fala durante uma coletiva de imprensa conjunta ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron, em 25 de janeiro de 2022
Em Berlim, o chanceler da Alemanha fala durante uma coletiva de imprensa conjunta ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron, em 25 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2022
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Na terça-feira (25), o chanceler alemão Olaf Scholz disse esperar que a Rússia tome medidas para dissolver a crise com a Ucrânia. O mandatário também prometeu manter auxílio financeiro para Kiev.
As declarações de Scholz ocorreram em uma coletiva de imprensa após encontro com o presidente francês Emmanuel Macron, em que a crise entre Rússia e Ucrânia foi discutida.
"Uma questão importante é como agir em conjunto em relação a uma situação grave ao longo da fronteira entre Rússia e Ucrânia. Esperamos da Rússia iniciativas coletivas que contribuam para a redução das tensões", disse o chanceler alemão.
Scholz observou ainda que vê com bons olhos as negociações com a Rússia em vários formatos, inclusive no formato da Normandia – que reúne Moscou, Berlim, Kiev e Paris para discussões.
"Deve ser assim. Levamos a situação a sério, dizemos claramente o que acontecerá em caso de agressão militar – e o que for dito será cumprido. E em terceiro lugar, ao mesmo tempo, estamos fazendo tudo para sair dessa situação por meios diplomáticos", acrescentou.
Ainda durante a coletiva, Scholz afirmou que Berlim continuará fornecendo assistência econômica para a Ucrânia. A questão foi levantada em meio ao contexto de disputa entre os países após a manutenção da decisão alemã de não fornecer armas à Ucrânia, o que gerou uma crise diplomática.

"O governo federal [alemão] nos últimos anos decidiu constantemente não fornecer armas letais [à Ucrânia]. Há razões para isso que se devem a todos os eventos dos últimos anos e décadas. Apesar disso, fizemos muito para apoiar a economia e desenvolvimento democrático na Ucrânia, inclusive através de oportunidades financeiras, que temos como parte de nossas obrigações internacionais. E continuaremos a fazê-lo", disse Scholz.

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