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Secretário de Estado dos EUA faz pronunciamento sobre sanções à Rússia e tensão na Ucrânia

© REUTERS / LUISA GONZALEZSecretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante visita à Colômbia, 21 de outubro de 2021
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante visita à Colômbia, 21 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2022
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Embora o Departamento de Estado dos EUA não tenha especificado qual tópico Antony Blinken abordaria, o pronunciamento ocorre em meio a crescentes tensões entre a Rússia e os Estados Unidos relacionadas à situação na Ucrânia.
Os comentários foram feitos logo após os Estados Unidos forneceram uma resposta formal por escrito às propostas de garantia de segurança da Rússia, que visam aliviar as tensões entre Moscou e o bloco ocidental.
O secretário de Estado dos EUA enfatizou que Washington não planeja divulgar o documento, enquanto expressou a esperança de que Moscou leve suas propostas "de maneira séria".
Segundo o diplomata, os EUA deram a Moscou um "sério caminho diplomático a seguir", caso a Rússia opte por persegui-lo, refletindo a "abertura" dos EUA ao diálogo.
Ao vivo! O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, participa de coletiva de imprensa, também disponível no site do Departamento de Estado.
Em relação ao pedido russo para que a OTAN não se expanda para o leste, Blinken reiterou que os EUA defenderão "o princípio de portas abertas" da aliança.
Ele assegurou que a resposta dos EUA foi "totalmente coordenada" com seus aliados europeus e com a Ucrânia, e disse que a Rússia foi informada de que a Ucrânia permanece livre para "escolher" seus próprios aliados.
Sobre a situação em torno da Ucrânia, o secretário de Estado disse que Washington está agindo "em paralelo para fortalecer a Ucrânia diante da agressão russa" e indicou que enviará assistentes e fornecerá armas a Kiev.

"Deixamos claro que existem princípios básicos que estamos comprometidos em defender, incluindo a soberania e integridade territorial da Ucrânia e o direito dos Estados de escolher suas próprias medidas de segurança e alianças", reiterou Blinken.

Esta combinação de fotos, criada em 6 de dezembro de 2021, mostra o presidente dos EUA Joe Biden durante uma cerimônia na Casa Branca, em Washington, em 18 de novembro de 2021, e o presidente russo Vladimir Putin em um congresso, em Moscou, em 4 de dezembro, 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2022
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EUA enviaram resposta por escrito sobre garantias de segurança propostas pela Rússia
O diplomata norte-americano observou que espera ter uma discussão sobre a resposta formal por escrito com seu homólogo russo, Sergei Lavrov, "nos próximos dias". Ele indicou ainda que também se espera que outras entregas de armas dos EUA cheguem à Ucrânia em um futuro próximo.
Blinken observou que a resposta formal à Rússia não seria divulgada publicamente para aumentar as chances de a diplomacia "ter sucesso", mas disse que o documento reitera amplamente o que já foi dito publicamente.

O que Moscou propõe?

Em dezembro, a Rússia entregou os rascunhos de dois acordos que deseja alcançar com os EUA e a OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte) sobre garantias de segurança. O documento consiste em oito artigos.
A primeira delas estipula que ambas as partes devem agir com base nos princípios da segurança indivisível e não causar danos à segurança mútua; a segunda, que tanto a Rússia quanto os EUA assegurem que qualquer organização internacional, aliança militar ou coalizão da qual uma das partes participe, respeite os princípios contidos na Carta das Nações Unidas.
Outros pontos preveem acabar com a expansão da OTAN para o leste, não admitir Estados que fossem membros da URSS na aliança militar, não usar o território de outros Estados para atacar a outra parte, e não deslocar tropas e armas em áreas onde isso seria percebido como uma ameaça.
A Rússia também sugere não usar bombardeiros pesados ​​ou navios de guerra fora do espaço aéreo nacional ou internacional e águas territoriais; não implantar mísseis terrestres de curto ou médio alcance fora do território nacional ou em áreas de onde possam atingir alvos da outra parte; e, finalmente, não treinar militares ou civis de países que não possuam armas nucleares no uso das mesmas.
As autoridades russas insistem que a aliança retire todas as tropas e todo o equipamento militar que foi implantado nos territórios dos países que aderiram à organização após 1997.
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