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STF espera eleição marcada por estabilidade e tolerância em 2022, diz Fux na volta do Judiciário

© Folhapress / Mateus BonomiO presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, durante entrevista no gabinete da presidência do STF, em Brasília (DF)
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, durante entrevista no gabinete da presidência do STF, em Brasília (DF) - Sputnik Brasil, 1920, 01.02.2022
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O Supremo Tribunal Federal (STF) espera que o ano eleitoral seja de estabilidade e tolerância, afirmou o ministro Luiz Fux, presidente da corte, na abertura dos trabalhos do Judiciário em 2022, nesta terça-feira (1º).
Fux fez o discurso do plenário do Supremo, mas a primeira sessão do ano, que marcou a volta dos ministros do período de férias, foi realizada de forma virtual.

"Este Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, concita os brasileiros para que o ano eleitoral seja marcado pela estabilidade e pela tolerância, porquanto não há mais espaços para ações contra o regime democrático e para violência contra as instituições públicas", declarou Fux, conforme noticiou o G1.

Segundo o presidente da corte, apesar de a política "despertar paixões acerca de candidatos, ideologias e partidos", deve ser vista pelos cidadãos como "ciência do bom governo", acrescentando que a democracia não deve dar lugar a disputas do tipo "nós contra eles".

"Em verdade, todos os concidadãos brasileiros devem buscar o bem estar da nação, imbuídos de espírito cívico e de valores republicanos", disse o ministro.

Fux relatou ainda que as pautas de julgamentos do STF no primeiro semestre de 2022 continuarão dedicadas às "agendas da estabilidade democrática e da preservação das instituições políticas do país, da revitalização econômica e da proteção das relações contratuais e de trabalho, da moralidade administrativa e da concretização da saúde pública e dos direitos humanos afetados pela pandemia, especialmente em prol dos mais marginalizados sob o prisma social".
Fux ainda ressaltou a importância da liberdade de imprensa em uma democracia como a brasileira, para que as pessoas possam expressar suas divergências.

"Vivemos um Brasil democrático, um Estado de direito, no qual podemos expressar nossas divergências livremente, sem medo de censuras ou retaliações [...] Nesse cenário, o império da lei, a higidez do texto constitucional brasileiro e a liberdade de imprensa reclamam estar acima de qualquer que seja o resultado das eleições", completou.

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