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Nova lei britânica pode condenar Mark Zuckerberg a prisão, diz secretária de Cultura

CC BY 2.0 / Flickr.com / Anthony Quintano / Mark Zuckerberg, CEO do Facebook (imagem referencial)
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 07.02.2022
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A pena por não eliminar conteúdo ilegal das redes sociais pode chegar a até dois anos na cadeia.
O comentário da secretária de Cultura, Meios de Comunicação e Esporte do Reino Unido, Nadine Dorries, foi feito durante entrevista para a rádio Times Radio.
De acordo com Dorries, o diretor da Meta, Mark Zuckerberg, e outros executivos de empresas de tecnologia poderiam "absolutamente" serem presos se não cumprirem com a nova legislação da Lei de Segurança On-line, assim que ela entrar em vigor.

"O que [as empresas de tecnologia] devem fazer agora é eliminar esses algoritmos prejudiciais em [suas] plataformas. Parar de direcionar as pessoas para salas de chat sobre suicídio, parar de permitir o ódio, parar de permitir o tráfico de pessoas, parar de permitir ameaças de ódio, violência e estupro e eliminar tudo agora", afirmou a secretária durante a entrevista.

As declarações de Nadine Dorries ocorrem depois do governo britânico anunciar na última sexta-feira (4) que iria adicionar infrações penais ao projeto de lei, como a pornografia de vingança, promoção ou facilitação do suicídio e a exploração sexual.
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No entanto, o diretor da Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças, Andy Burrows, disse em entrevista ao The Independent que provavelmente os grandes executivos não serão punidos.

"Apesar da retórica, as propostas atuais do governo significam que os chefes de empresas de tecnologia não seriam pessoalmente responsabilizados pelos efeitos nocivos de seus algoritmos ou por não impedirem o aliciamento, eles só poderiam ser processados caso não forneçam informações ao governo", disse Burrows.

Enquanto a Lei de Segurança On-line não é finalizada, políticos britânicos continuam criticando o texto da proposta, cobrando por medidas mais drásticas, especialmente na proteção das crianças. Dorries diz que a nova lei vai tornar o Reino Unido o "lugar mais seguro do mundo para estar on-line".
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