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Malvinas: Itamaraty apoia Argentina, mas defende pouso de aviões militares do Reino Unido no Brasil
Malvinas: Itamaraty apoia Argentina, mas defende pouso de aviões militares do Reino Unido no Brasil
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O Brasil defendeu nesta terça-feira (8) a sua decisão de permitir que aviões militares britânicos que estejam voando para as Ilhas Malvinas parem em aeroportos... 08.02.2022, Sputnik Brasil
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O Itamaraty, em nota à Reuters, disse que, embora apoie as reivindicações de soberania da Argentina sobre as ilhas, esse apoio não afeta sua "importante parceria" com o Reino Unido.A autorização do governo brasileiro para escala em aeroportos do país para voos em direção às Ilhas Malvinas provocou queixa do embaixador argentino em Brasília, Daniel Scioli.Na semana passada, ele criticou o aumento de voos parando no Brasil a caminho das Malvinas. Scioli disse ainda que houve sete voos da Royal Air Force em janeiro que aterrissaram em Rio, São Paulo e Porto Alegre.Segundo o Itamaraty, o Brasil autoriza o desembarque e a atracação de aviões e navios britânicos a caminho das Malvinas quando os pedidos envolvem situações de emergência, missões de busca e salvamento ou motivos de saúde e humanitários.O Itamaraty informou que o número de autorizações de sobrevoo e pouso concedidas a aeronaves militares britânicas varia de ano para ano, podendo chegar a 150 em alguns anos.O governo do Reino Unido rejeita as preocupações do governo argentino, dizendo que são apenas voos de rotina, e que é um equívoco alegar que seriam voos com motivações militares.Nos últimos dias, o assunto Malvinas ganhou força após declarações conjuntas dos presidentes Alberto Fernández, da Argentina, e de Xi Jinping, da China. Eles defenderam a soberania argentina sobre a região.Em sua visita à China, o presidente argentino ainda aprovou a incorporação da Argentina na Nova Rota da Seda, iniciativa chinesa para estimular o fluxo de comércio e de investimentos.
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Malvinas: Itamaraty apoia Argentina, mas defende pouso de aviões militares do Reino Unido no Brasil
18:55 08.02.2022 (atualizado: 01:19 09.02.2022) O Brasil defendeu nesta terça-feira (8) a sua decisão de permitir que aviões militares britânicos que estejam voando para as Ilhas Malvinas parem em aeroportos brasileiros.
O Itamaraty, em
nota à Reuters, disse que, embora
apoie as reivindicações de soberania da Argentina sobre as ilhas, esse apoio não afeta sua "importante parceria" com o Reino Unido.
"A posição brasileira de autorizar o sobrevoo e pouso de aeronaves militares britânicas na rota das Malvinas é pautada pelo princípio de não contribuir para a modernização e expansão dos recursos militares e do potencial bélico do Reino Unido naquele arquipélago", disse o Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
A autorização do governo brasileiro para escala em aeroportos do país para voos em direção às Ilhas Malvinas
provocou queixa do embaixador argentino em Brasília, Daniel Scioli.
Na semana passada, ele criticou o aumento de voos parando no Brasil a caminho das Malvinas. Scioli disse ainda que houve sete voos da Royal Air Force em janeiro que aterrissaram em Rio, São Paulo e Porto Alegre.
Segundo o Itamaraty, o Brasil autoriza o desembarque e a atracação de aviões e navios britânicos a caminho das Malvinas quando os
pedidos envolvem situações de emergência, missões de busca e salvamento ou motivos de saúde e humanitários.
O
Itamaraty informou que o número de autorizações de sobrevoo e pouso concedidas a aeronaves militares britânicas varia de ano para ano,
podendo chegar a 150 em alguns anos.
O governo do Reino Unido rejeita as preocupações do governo argentino, dizendo que são apenas voos de rotina, e que é um equívoco alegar que seriam voos com motivações militares.
Nos últimos dias, o assunto Malvinas ganhou força após declarações conjuntas dos presidentes Alberto Fernández, da Argentina, e de Xi Jinping, da China. Eles defenderam a soberania argentina sobre a região.
Em sua visita à China, o presidente argentino ainda aprovou a incorporação da
Argentina na Nova Rota da Seda, iniciativa chinesa para estimular o fluxo de comércio e de investimentos.
7 de fevereiro 2022, 19:51