Milhares de antiguidades são recuperadas em complexa ação da polícia israelense (FOTOS)
© Foto / COGAT Spokesperson's UnitParte das relíquias recuperadas pelos policiais
© Foto / COGAT Spokesperson's Unit
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A operação, planejada e preparada durante meses, aconteceu nas primeiras horas do dia e, além de recuperar artefatos, permitiu prender um suspeito de roubar e vender ilegalmente os objetos.
A ação policial aconteceu na região da cidade de Nablus, na Cisjordânia, e segundo reportagem do The Jerusalem Post, citando informações do órgão Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT, na sigla em inglês), foi fruto de uma longa investigação com policiais infiltrados. A prisão do suspeito palestino aconteceu nesta segunda-feira (7).
Suspected antiquities looter arrested in West Bank with thousands of coins https://t.co/uxJpbPJy9Q
— The Times of Israel (@TimesofIsrael) February 9, 2022
Suspeito de roubar antiguidades é preso na Cisjordânia com milhares de moedas.
Entre os artefatos recuperados estão moedas das mais antigas usadas em Israel, assim como objetos dos períodos persa e helenístico. As autoridades não divulgaram um valor exato das apreensões, mas disseram que poderiam ser vendidas por "centenas de milhares de shekels".
Além das antiguidades, a operação também apreendeu os equipamentos usados para o roubo das peças.
© Foto / COGAT Spokesperson's UnitArtefatos roubados e equipamentos utilizados pelo suspeito para realizar os furtos
Artefatos roubados e equipamentos utilizados pelo suspeito para realizar os furtos
© Foto / COGAT Spokesperson's Unit
Segundo informações do COGAT, essa ação policial faz parte de uma operação envolvendo a Unidade de Arqueologia da Administração Civil, que busca preservar os achados arqueológicos em terras israelenses, em especial nas regiões da Judeia e Samaria.
"A Administração Civil está buscando por muitas vias, públicas e confidenciais, na tentativa de preservar a arqueologia da Judeia e de Samaria [...] Nós vamos continuar trabalhando incansavelmente no combate ao vergonhoso fenômeno de destruição e roubo dos sítios arqueológicos", disse o brigadeiro-general Faris Atila, chefe da operação.