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Astrônomos descobrem maior galáxia na história das observações a 3 bilhões de anos-luz da Terra

© Foto / R. Timmerman; LOFAR e Telescópio Espacial HubbleHercules A é alimentado por um buraco negro supermassivo localizado em seu centro, que se alimenta do gás ao redor e canaliza parte desse gás em jatos extremamente rápidos. Nossas novas observações de alta resolução feitas com a LOw Frequency ARray (LOFAR) revelaram que este jato cresce mais forte e mais fraco a cada poucas centenas de milhares de anos. Esta variabilidade produz as belas estruturas vistas nos lóbulos gigantes, cada um das quais é quase tão grande quanto a galáxia da Via Láctea
Hercules A é alimentado por um buraco negro supermassivo localizado em seu centro, que se alimenta do gás ao redor e canaliza parte desse gás em jatos extremamente rápidos. Nossas novas observações de alta resolução feitas com a LOw Frequency ARray (LOFAR) revelaram que este jato cresce mais forte e mais fraco a cada poucas centenas de milhares de anos. Esta variabilidade produz as belas estruturas vistas nos lóbulos gigantes, cada um das quais é quase tão grande quanto a galáxia da Via Láctea - Sputnik Brasil, 1920, 16.02.2022
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Uma equipe internacional de astrônomos descobriu recentemente a radiogaláxia gigante Alcyoneus, que se tornou a maior galáxia na história das observações. Além disso, as simulações mostraram que ela continua crescendo.
Alcyoneus se localiza a uma distância de aproximadamente três bilhões de anos-luz, a radiogaláxia se estende por 5 megaparsecs, ou seja, tem um comprimento de 16,3 milhões de anos-luz, e constitui a maior estrutura conhecida de origem galáctica, aponta estudo publicado no portal de pré-impressão arXiv.org.
A descoberta da radiogaláxia Alcyoneus tem grande importância para a ciência, já que os astrônomos não têm estudado em grande detalhe objetos desta natureza. Ao analisá-la, eles podem entender melhor as razões para o seu incrível crescimento.
As radiogaláxias gigantes são mais um mistério em um Universo cheio de mistérios. Elas consistem de uma galáxia hospedeira (que é o aglomerado de estrelas que orbita um núcleo galáctico contendo um buraco negro supermassivo), além de jatos colossais e lóbulos que irrompem do centro galáctico, explica portal Science Alert.
Ao interagir com o meio intergaláctico, estes jatos e lóbulos atuam como um síncrotron para acelerar os elétrons que produzem emissão de rádio. Cientistas acreditam que os jatos são produzidos pelo buraco negro supermassivo ativo no centro da galáxia.
Conheça a Alcyoneus. Uma radiogaláxia que tem 5 megaparsecs (de 16,3 milhões de anos-luz) de comprimento.
Pesquisadores chamam um buraco negro de ativo quando ele absorve material do enorme disco de acreção ao seu redor. Esses jatos podem percorrer vastas distâncias antes de se expandirem em lóbulos gigantes emissores de ondas de rádio.
"Do que não temos uma clara ideia é por que, em algumas galáxias, os lóbulos atingem tamanhos absolutamente gigantescos, em escalas de vários megaparsecs. Estas são chamadas de radiogaláxias gigantes e os seus exemplos mais extremos podem ser a chave para entender o que impulsiona o seu crescimento", dizem cientistas.
A radiogaláxia Alcyoneus foi descoberta com a ajuda do sistema LOFAR – uma rede interferométrica composta por 20.000 antenas de rádio situadas em 52 locais em toda a Europa.
Estudos têm mostrado que se trata de uma galáxia elíptica embutida no filamento da teia cósmica, cuja massa é cerca de 240 bilhões de vezes superior à do Sol.
Concepção artística de um buraco negro supermassivo de ponto preto central primitivo - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2022
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Buraco negro supermassivo é flagrado lançando rajadas de gás a 70 milhões de anos-luz (FOTO)
A massa do buraco negro supermassivo no centro desta galáxia é cerca de 400 milhões de vezes maior que a do Sol. Os cientistas observam que, além do tamanho, Alcyoneus não possui quaisquer outras propriedades incomuns. Eles sugerem que a galáxia pode estar localizada em uma região menos densa e por isso estaria se expandindo tão intensamente.
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