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Austrália diz que 'não hesitará' em retomar controle do porto de Darwin de empresa chinesa
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O primeiro-ministro australiano Scott Morrison afirmou, nesta sexta-feira (18), que o governo poderá retomar o controle do porto de Darwin, no Oceano Índico... 18.02.2022, Sputnik Brasil
2022-02-18T14:30-0300
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Segundo ele, o arrendamento à companhia não foi autorizado pelo governo federal à época, e sim pelo governo territorial que estava no poder no momento.Existem dez territórios australianos fora das fronteiras dos estados, que recebem direito limitado de autogoverno pelo governo federal.A concessão do porto de Darwin à empresa Shandong Landbridge Group, feita em um contrato válido por 99 anos, levantou preocupações de segurança nacional na Austrália e entre seus aliados do Ocidente. Com isso, o departamento de defesa solicitou uma revisão do acordo.Morrison ressaltou que poderá retirar o controle do porto da empresa chinesa de acordo com o "interesse nacional".Na época, o então secretário de Defesa da Austrália, Dennis Richardson, descreveu as preocupações como "alarmistas" e "absurdas".Porém, segundo Morrison, as observações "não eram as opiniões do governo australiano".Morrison tem encarado críticas do principal partido da oposição ao seu governo. Durante um debate parlamentar, o líder oposicionista Anthony Albanese já o acusou de servir aos "interesses" da China.Porto 'estratégico' sob os olhos de WashingtonO porto de Darwin no Território do Norte da Austrália (NT, na sigla em inglês) tem sido frequentemente descrito como o ativo portuário "mais estratégico" do país devido à sua localização direcionada à Ásia.Na época do arrendamento do porto à empresa chinesa, o então presidente dos EUA, Barack Obama, disse ao ex-primeiro-ministro australiano Malcolm Turnbull que Washington deveria ter recebido um "aviso" sobre a decisão.O Departamento de Defesa dos EUA anunciou, no ano passado, que "atualizaria" sua infraestrutura militar na Austrália nos próximos anos como parte de uma reavaliação global sobre a implantação de forças norte-americanas em todo o mundo.
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Austrália diz que 'não hesitará' em retomar controle do porto de Darwin de empresa chinesa
O primeiro-ministro australiano Scott Morrison afirmou, nesta sexta-feira (18), que o governo poderá retomar o controle do porto de Darwin, no Oceano Índico, administrado por uma empresa privada chinesa desde 2015.
Segundo ele, o arrendamento à companhia não foi autorizado pelo governo federal à época, e sim pelo governo territorial que estava no poder no momento.
Existem dez
territórios australianos fora das fronteiras dos estados, que recebem direito limitado de autogoverno pelo governo federal.
A concessão do porto de Darwin à empresa Shandong Landbridge Group, feita em um contrato válido por 99 anos, levantou preocupações de segurança nacional na Austrália e entre seus aliados do Ocidente. Com isso, o departamento de defesa solicitou uma revisão do acordo.
"Quando o arrendamento foi feito pelo governo territorial anterior, nunca houve autorização do governo federal. Eu sei que dizem isso por aí, mas é simplesmente falso", disse Morrison em uma entrevista coletiva, em Darwin.
Morrison ressaltou que poderá retirar o controle do porto da empresa chinesa de acordo com o "interesse nacional".
"Se houver recomendações, com conselhos que recebemos do Departamento de Defesa, e for preciso realizar ações adicionais, não hesitarei", disse Morrison, quando perguntado se rescindiria o contrato no futuro.
Na época, o então secretário de Defesa da Austrália, Dennis Richardson, descreveu as preocupações como "alarmistas" e "absurdas".
Porém, segundo Morrison, as observações "não eram as opiniões do governo australiano".
Morrison tem encarado críticas do principal partido da oposição ao seu governo. Durante um debate parlamentar, o líder oposicionista Anthony Albanese já o acusou de servir aos "interesses" da China.
9 de fevereiro 2022, 11:56
Porto 'estratégico' sob os olhos de Washington
O porto de Darwin no Território do Norte da Austrália (NT, na sigla em inglês) tem sido frequentemente descrito como o ativo portuário "mais estratégico" do país devido à sua
localização direcionada à Ásia.
Na época do arrendamento do porto à empresa chinesa, o então presidente dos EUA, Barack Obama, disse ao ex-primeiro-ministro australiano Malcolm Turnbull que Washington deveria ter recebido um "aviso" sobre a decisão.
O Departamento de Defesa dos EUA anunciou, no ano passado, que "atualizaria" sua infraestrutura militar na Austrália nos próximos anos como
parte de uma reavaliação global sobre a implantação de forças norte-americanas em todo o mundo.