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Nova espécie de dinossauro que mudava de dentes é identificada em Portugal (FOTO)
Nova espécie de dinossauro que mudava de dentes é identificada em Portugal (FOTO)
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A nova espécie, Iberospinus natarioi, descoberta em Portugal em 1999 mas só agora identificada, trocava constantemente seus dentes por novos. 19.02.2022, Sputnik Brasil
2022-02-19T08:15-0300
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2022-02-19T10:57-0300
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De acordo com a New Scientist, o dinossauro predador, de oito metros de comprimento, provavelmente atravessava zonas aquáticas, esperando apanhar peixes e outras presas com suas enormes mandíbulas e dentes serrados.Os fósseis do Iberospinus natarioi foram desenterrados durante duas expedições com 21 anos de diferença.Atualmente, é um dos espécimes de espinossaurídeos mais completos do mundo, segundo Dario Estraviz-López, da Universidade Nova de Lisboa, um dos autores do estudo publicado em 16 de fevereiro na revista Plos One.Em 1999, o paleontólogo Carlos Natário encontrou estes fósseis que, segundo estudos iniciais, tratava-se de um dinossauro já conhecido, chamado Baryonyx walkeri. No entanto, uma nova análise, realizada por outra equipe de cientistas em 2019, advertiu que a borda da mandíbula inferior parecia demasiado plana para um Baryonyx.Com base nestas observações, a equipe decidiu examinar novamente os restos. Os cientistas escanearam os dentes e diversos ossos, incluindo partes de uma mandíbula, uma omoplata, em fêmur, um osso da pata, um osso púbico e diversas vértebras, principalmente da cauda.Dessa forma, a equipe determinou que os fósseis não coincidem com as descrições e medidas de nenhum espinossaurídeo já visto.A mandíbula inferior era mais plana, com uma aparência similar à de um crocodilo, e tinha sulcos característicos do complexo sistema nervoso do predador.Provavelmente, os nervos ajudavam o dinossauro a sentir suas presas com maior eficácia.
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08:15 19.02.2022 (atualizado: 10:57 19.02.2022) A nova espécie, Iberospinus natarioi, descoberta em Portugal em 1999 mas só agora identificada, trocava constantemente seus dentes por novos.
De acordo com a New Scientist, o dinossauro predador, de oito metros de comprimento, provavelmente atravessava zonas aquáticas, esperando apanhar peixes e outras presas com suas enormes mandíbulas e dentes serrados.
Os
fósseis do Iberospinus natarioi foram desenterrados durante duas expedições com 21 anos de diferença.
Atualmente, é um dos
espécimes de espinossaurídeos mais completos do mundo, segundo Dario Estraviz-López, da Universidade Nova de Lisboa, um dos autores do
estudo publicado em 16 de fevereiro na revista Plos One.
Em 1999, o paleontólogo Carlos Natário encontrou estes fósseis que, segundo estudos iniciais, tratava-se de um
dinossauro já conhecido, chamado Baryonyx walkeri. No entanto, uma nova análise, realizada por outra equipe de cientistas em 2019, advertiu que a borda da mandíbula inferior parecia demasiado plana para um Baryonyx.
Com base nestas observações, a equipe decidiu examinar novamente os restos. Os cientistas escanearam os dentes e diversos ossos, incluindo partes de uma mandíbula, uma omoplata, em fêmur, um osso da pata, um osso púbico e diversas vértebras, principalmente da cauda.
Dessa forma, a equipe determinou que os fósseis não coincidem com as
descrições e medidas de nenhum espinossaurídeo já visto.
A mandíbula inferior era mais plana, com uma aparência similar à de um crocodilo, e tinha sulcos característicos do complexo sistema nervoso do predador.
Provavelmente, os nervos ajudavam o dinossauro a sentir suas presas com maior eficácia.
