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Membros da gestão Bolsonaro dizem que Guedes usa 'regras dos anos 1970 para problemas do século XXI'
Membros da gestão Bolsonaro dizem que Guedes usa 'regras dos anos 1970 para problemas do século XXI'
Sputnik Brasil
Ministro tem sido criticado por não acelerar medidas para conter aumento do preço dos combustíveis. Membros do governo o acusam de "enrolar" e "segurar"... 03.03.2022, Sputnik Brasil
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Quatro integrantes da equipe do presidente, Jair Bolsonaro (PL), ouvidos em forma de anonimato pela Folha de São Paulo foram unânimes em dizer que há uma pressão para que o chefe da Economia, Paulo Guedes, acelere medidas que possam conter um aumento explosivo no preço dos combustíveis causado pela operação militar especial da Rússia na Ucrânia.No entanto, integrantes do governo Bolsonaro dizem que o ministro não estaria se movendo para tal.De acordo com diferentes relatos, Guedes teria se comprometido, antes mesmo da crise ucraniana, a adotar medidas "drásticas" caso o preço do barril de petróleo chegasse a US$ 100 (R$ 503). A principal delas seria a criação de um fundo estabilizador de preços dos combustíveis.Com a crise, o preço do barril já chegou perto dos US$ 120 (R$ 604).Outro integrante afirmou que "estamos pressionando para que ele tome uma atitude. Sempre defendi Paulo Guedes, mas até eu estou agora contra a atitude dele".Já outro ministro declarou que problemas cíclicos exigem ações cíclicas – e, no caso, emergenciais. Mas Guedes estaria esperando a operação acabar e os problemas se resolverem por conta própria.Segundo a mídia, a ideia defendida pelos integrantes é a criação do fundo para equalizar preços, o qual alimentaria com recursos recebidos do governo – através do próprio setor de exploração de petróleo e gás – o subsídio para os combustíveis em momentos de explosão de preços. No entanto, a possível medida, sempre sofreu resistência da equipe econômica e foi apelidada de PEC kamikaze, conforme noticiado.O chefe da Economia seria contra o fundo porque, computado como despesa, o subsídio estouraria o teto de gastos imposto por lei ao governo.Mas integrantes o acusam de velha política, visto que o ministro trabalharia "com uma cartilha dos anos 1970 para problemas do século XXI, em que enfrentamos uma pandemia e agora até mesmo uma guerra", disse outro parlamentar.Há outro projeto que versa sobre a diminuição do ICMS sobre combustíveis, mas ele também empacou no Congresso. A expectativa, segundo a mídia, é que a gravidade da crise finalmente empurre o debate e a construção de uma solução.Caro visitante, tendo em vista o risco de a Sputnik Brasil sofrer bloqueios na Internet, para você não perder nosso conteúdo se inscreva em nosso canal no Telegram.
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Membros da gestão Bolsonaro dizem que Guedes usa 'regras dos anos 1970 para problemas do século XXI'
13:03 03.03.2022 (atualizado: 13:37 03.03.2022) Ministro tem sido criticado por não acelerar medidas para conter aumento do preço dos combustíveis. Membros do governo o acusam de "enrolar" e "segurar" propostas. Porém, Guedes sinalizou que uma das medidas pode se tornar "bomba fiscal".
Quatro integrantes da equipe do presidente, Jair Bolsonaro (PL), ouvidos em forma de anonimato
pela Folha de São Paulo
foram unânimes em dizer que há uma pressão para que o chefe da Economia, Paulo Guedes,
acelere medidas que possam conter um aumento explosivo no preço dos combustíveis causado pela operação militar especial da Rússia na Ucrânia.
No entanto, integrantes do governo Bolsonaro dizem que o ministro não estaria se movendo para tal.
De acordo com diferentes relatos, Guedes teria se comprometido, antes mesmo da crise ucraniana,
a adotar medidas "drásticas" caso o preço do barril de petróleo chegasse a US$ 100 (R$ 503). A principal delas seria a criação de um fundo estabilizador de preços dos combustíveis.
Com a crise, o preço do barril já chegou perto dos US$ 120 (R$ 604).
"E agora Paulo Guedes está enrolando, ele é contra o fundo e não deixa a coisa andar", disse um ministro em reserva ao jornal.
Outro integrante afirmou que "estamos pressionando para que ele tome uma atitude. Sempre defendi Paulo Guedes, mas até eu estou agora contra a atitude dele".
11 de fevereiro 2022, 12:59
Já outro ministro declarou que problemas cíclicos exigem ações cíclicas – e, no caso, emergenciais. Mas Guedes estaria esperando a operação acabar e os problemas se resolverem por conta própria.
"O governo precisa intervir, e ele está segurando. É hoje o nosso grande drama."
Segundo a mídia, a ideia defendida pelos integrantes é a criação do fundo para equalizar preços, o qual alimentaria com recursos recebidos do governo – através do próprio setor de exploração de petróleo e gás – o subsídio para os combustíveis em momentos de explosão de preços.
No entanto, a possível medida, sempre sofreu resistência da equipe econômica e foi apelidada de PEC kamikaze,
conforme noticiado.
O chefe da Economia seria contra o fundo porque, computado como despesa, o subsídio estouraria o teto de gastos imposto por lei ao governo.
27 de janeiro 2022, 12:15
Mas integrantes o acusam de velha política, visto que o ministro trabalharia "com uma cartilha dos anos 1970 para problemas do século XXI, em que enfrentamos uma pandemia e agora até mesmo uma guerra", disse outro parlamentar.
Há outro projeto que versa sobre a
diminuição do ICMS sobre combustíveis, mas ele também empacou no Congresso. A expectativa, segundo a mídia, é que a gravidade da crise finalmente empurre o debate e a construção de uma solução.
1 de fevereiro 2022, 18:19
Caro visitante, tendo em vista o risco de a
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