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Chanceler alemão diz que decisão da OTAN de não aceitar a Ucrânia foi 'correta'
Chanceler alemão diz que decisão da OTAN de não aceitar a Ucrânia foi 'correta'
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Nesta terça-feira (3), o presidente ucraniano Vladimir Zelensky instou a OTAN a elaborar garantias de segurança comuns para o seu país referindo-se à... 04.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-04T04:08-0300
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O chanceler alemão Olaf Scholz saudou a iniciativa da OTAN do ano passado de não aceitar a Ucrânia e a Geórgia no bloco.Na época, a OTAN endossou o direito da Ucrânia e da Geórgia de aderir, mas se recusou a dar um prazo para a adesão, indicando que ambas as ex-repúblicas soviéticas deveriam passar por "reformas" antes que a sua adesão pudesse acontecer. O chanceler alemão observou recentemente que, quanto à adesão da Ucrânia à OTAN, a questão "não estava e não está" na pauta da Aliança. As declarações foram feitas logo após a entrevista à Reuters do presidente da Ucrânia Vladimir Zelensky, que disse que a OTAN deve definir garantias de segurança comuns para o seu país se o bloco não estiver pronto para a adesão de Kiev. Ele afirmou que os parceiros de Kiev não estão dispostos a fazer com que a Ucrânia adira à OTAN porque a Rússia não quer que o país faça parte da Aliança. Em conformidade com os projetos de acordos sobre garantias de segurança divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia em dezembro de 2021, Moscou exigiu que a OTAN deve cessar a sua expansão para leste, evitar convidar as ex-nações soviéticas para a Aliança e criar bases militares em seu território. A OTAN e Washington rejeitaram as propostas.
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Chanceler alemão diz que decisão da OTAN de não aceitar a Ucrânia foi 'correta'
04:08 04.03.2022 (atualizado: 10:32 04.03.2022) Nesta terça-feira (3), o presidente ucraniano Vladimir Zelensky instou a OTAN a elaborar garantias de segurança comuns para o seu país referindo-se à relutância da Aliança em ver a Ucrânia como Estado-membro.
O chanceler alemão Olaf Scholz saudou a iniciativa da OTAN do ano passado de não aceitar a Ucrânia e a Geórgia no bloco.
"Essa foi uma decisão correta, depois de longas negociações na OTAN sobre esta questão",
disse Scholz ao canal de TV alemão ZDF em aparente referência à cúpula da Aliança em junho de 2021.
Na época, a OTAN endossou o direito da Ucrânia e da Geórgia de aderir, mas se recusou a dar um prazo para a adesão, indicando que ambas as ex-repúblicas soviéticas deveriam passar por "reformas" antes que a sua adesão pudesse acontecer.
O chanceler alemão observou recentemente que, quanto à
adesão da Ucrânia à OTAN, a questão "não estava e não está" na pauta da Aliança.
As declarações foram feitas logo após a
entrevista à Reuters do presidente da Ucrânia Vladimir Zelensky, que disse que a OTAN deve definir garantias de segurança comuns para o seu país se o bloco não estiver pronto para a adesão de Kiev.
Ele afirmou que os
parceiros de Kiev não estão dispostos a fazer com que a Ucrânia adira à OTAN porque a Rússia não quer que o país faça parte da Aliança.
Em conformidade com os projetos de acordos sobre
garantias de segurança divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia em dezembro de 2021, Moscou exigiu que a OTAN deve cessar a sua expansão para leste,
evitar convidar as ex-nações soviéticas para a Aliança e criar bases militares em seu território. A OTAN e Washington rejeitaram as propostas.