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Sanções dos EUA à indústria de defesa da Rússia 'não terão impacto significativo', diz jornal chinês
Sanções dos EUA à indústria de defesa da Rússia 'não terão impacto significativo', diz jornal chinês
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Para analistas ouvidos pelo jornal Global Times, da China, as recentes sanções dos EUA visando a indústria militar da Rússia são pouco eficientes. 04.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-04T23:05-0300
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Os EUA anunciaram recentemente novas sanções à indústria de defesa da Rússia, afirmando que as medidas afetam também o comércio de armas russo.Entre as ações do governo de Joe Biden anunciadas na quarta-feira (2), as sanções do Departamento de Estado visaram 22 entidades russas que fabricam aeronaves de combate, veículos de combate de infantaria, sistemas de guerra eletrônica, mísseis e veículos aéreos não tripulados para os militares russos. Segundo eles, a implantação de equipamentos russos em combate real pode servir como "publicidade de alta qualidade", atraindo maior demanda. "Os EUA também dificilmente sancionarão a Índia, um dos grandes compradores de armas russas", comentaram.A Casa Branca acredita que as sanções ao setor de defesa da Rússia deverão "impor custos significativos às empresas russas de desenvolvimento e produção de armas", segundo o relatório."Se as sanções aumentarem o custo de armas e equipamentos, isso seria resultado da inflação", disse Song, observando que a Rússia também será capaz de superar as sanções financeiras que enfrenta.A Rússia é o segundo maior exportador de armas do mundo depois dos EUA, com média de mais de US$ 13 bilhões (R$ 65,8 bilhões) em vendas anuais. Armas do país são vendidas principalmente para a Índia, Turquia e Irã. Os especialistas ouvidos pela publicação ainda concordam que a Índia provavelmente "não desistirá de seus laços militares historicamente estreitos com a Rússia" e, se os EUA sancionarem a Índia, "sua estratégia Indo-Pacífico contra a China sofrerá um golpe".O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou em 24 de fevereiro o lançamento de uma "operação militar especial" na Ucrânia, alegando que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, anteriormente reconhecidas por Moscou como estados soberanos, precisam de ajuda diante do "genocídio" protagonizado por Kiev.Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é "a desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.O presidente russo pediu aos uniformizados e civis na Ucrânia que não resistissem a esta operação e alertou que a Rússia responderá imediatamente a qualquer força externa que a ameace ou atrapalhe.De acordo com o Ministério da Defesa russo, os ataques militares não são dirigidos contra instalações civis, mas buscam desativar a infraestrutura de guerra.Caro visitante, tendo em vista o risco de a Sputnik Brasil sofrer bloqueios na Internet, para você não perder nosso conteúdo se inscreva em nosso canal no Telegram.
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Sanções dos EUA à indústria de defesa da Rússia 'não terão impacto significativo', diz jornal chinês
23:05 04.03.2022 (atualizado: 06:31 05.03.2022) Para analistas ouvidos pelo jornal Global Times, da China, as recentes sanções dos EUA visando a indústria militar da Rússia são pouco eficientes.
Os EUA anunciaram recentemente novas sanções à indústria de defesa da Rússia, afirmando que as medidas afetam também o comércio de armas russo.
Entre as ações do governo de Joe Biden anunciadas na quarta-feira (2), as
sanções do Departamento de Estado visaram 22 entidades russas que fabricam
aeronaves de combate, veículos de combate de infantaria,
sistemas de guerra eletrônica, mísseis e
veículos aéreos não tripulados para os militares russos.
"Mas as sanções não são tão úteis quanto os norte-americanos pensam, já que o setor de defesa da Rússia é independente e não depende de tecnologias ocidentais", disseram analistas chineses nesta sexta-feira (4) ouvidos pelo Global Times.
Segundo eles, a implantação de equipamentos russos em combate real pode servir como "publicidade de alta qualidade", atraindo maior demanda. "Os EUA também dificilmente sancionarão a Índia, um dos grandes compradores de armas russas", comentaram.
A Casa Branca acredita que as
sanções ao setor de defesa da Rússia deverão "impor custos significativos às empresas russas de
desenvolvimento e produção de armas", segundo o relatório.
Para Song Zhongping, especialista militar chinês e comentarista de TV, "essas novas sanções dos EUA não vão desferir um golpe devastador na Rússia".
"Se as sanções aumentarem o custo de armas e equipamentos, isso seria resultado da inflação", disse Song, observando que a Rússia também será capaz de superar as sanções financeiras que enfrenta.
A Rússia é o segundo maior exportador de armas do mundo depois dos EUA, com média de mais de US$ 13 bilhões (R$ 65,8 bilhões) em vendas anuais. Armas do país são vendidas principalmente para a Índia, Turquia e Irã.
"Desde que o Irã foi expulso do SWIFT, seu comércio militar com a Rússia foi resolvido de outras maneiras, que não são controladas pelos EUA", disse Song, dando a entender que a Rússia é capaz de encontrar "saídas" para o isolamento.
Os especialistas ouvidos pela publicação ainda concordam que a Índia provavelmente "não desistirá de seus
laços militares historicamente estreitos com a Rússia" e, se os EUA sancionarem a Índia, "sua estratégia Indo-Pacífico contra a China sofrerá um golpe".
"Precisamos olhar para a lista de sanções militares de muitos aspectos. Somente separando as categorias, países de destino e métodos de liquidação, podemos ver quanto impacto há no comércio exterior e militar da Rússia. Mas, no geral, não deve haver muito impacto", disse um analista da Rússia ao Global Times sob condição de anonimato.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou em 24 de fevereiro o lançamento de uma "operação militar especial" na Ucrânia, alegando que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, anteriormente reconhecidas por Moscou como estados soberanos, precisam de ajuda diante do "genocídio" protagonizado por Kiev.
Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é "a desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.
O presidente russo pediu aos uniformizados e civis na Ucrânia que não resistissem a esta operação e alertou que a
Rússia responderá imediatamente a qualquer força externa que a ameace ou atrapalhe.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, os ataques militares não são dirigidos contra instalações civis, mas buscam desativar a infraestrutura de guerra.
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