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Deputado de Nicarágua apela a investigação internacional sobre laboratórios dos EUA na Ucrânia
Deputado de Nicarágua apela a investigação internacional sobre laboratórios dos EUA na Ucrânia
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A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Europa devem investigar as ações e responsabilidade dos EUA na rede de laboratórios biológicos que operam na Ucrânia... 19.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-19T10:56-0300
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2022-03-21T08:09-0300
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"Não só os EUA são responsáveis e obrigados a dar explicações, as Nações Unidas e a Europa são obrigadas a tomar medidas sobre o assunto, não se fazer de cego, esta descoberta valida o discurso da Rússia e dá razão à posição que vinham denunciando. É preciso ir ao fundo desta situação porque o mundo precisa viver em paz e não viver nesta ameaça", disse o legislador. No passado dia 8 de março, a subsecretária de Estado dos EUA e ex-embaixadora de Washington na Ucrânia, Victoria Nuland, admitiu a existência de laboratórios biológicos na Ucrânia funcionando com o apoio da Casa Branca, após a chancelaria russa ter confirmado a sua existência. Por sua vez, o deputado Carlos Emilio López, também do bloco sandinista no parlamento, afirmou que a gravidade da denúncia da Rússia, apoiada pelo governo da China, deve ser investigada pelo Tribunal Internacional de Justiça, com sede em Haia, bem como no Conselho de Segurança e no Conselho dos Direitos Humanos, ambos da ONU. López lembrou a abordagem do ex-presidente da Assembleia Geral da ONU, o nicaraguense Miguel d’Escoto Brockmann (2008-2009) sobre a relação entre os EUA e as Nações Unidas, assinalando que a sede da ONU, localizada na cidade de Nova York, não devia estar no território da potência que domina o mundo."Ele insistia que a ONU devia tomar decisões contra os EUA, que agem como juiz do mundo, mas ninguém as toma: o Conselho de Segurança, o Conselho dos Direitos Humanos e o Tribunal de Haia são parte das Nações Unidas, mas nunca dizem nada contra os Estados Unidos [...]", observou o deputado. Para López, que é especialista em direitos humanos, as armas bacteriológicas são armas de destruição em massa.
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Deputado de Nicarágua apela a investigação internacional sobre laboratórios dos EUA na Ucrânia
10:56 19.03.2022 (atualizado: 08:09 21.03.2022) A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Europa devem investigar as ações e responsabilidade dos EUA na rede de laboratórios biológicos que operam na Ucrânia, disse à Sputnik deputado nicaraguense Adolfo Pastrán.
"Não só os
EUA são responsáveis e obrigados a dar explicações, as Nações Unidas e a Europa são obrigadas a tomar medidas sobre o assunto,
não se fazer de cego, esta
descoberta valida o discurso da Rússia e dá razão à posição que vinham denunciando. É preciso ir ao fundo desta situação porque o mundo precisa viver em paz e não viver nesta ameaça", disse o legislador.
No passado dia 8 de março, a subsecretária de Estado dos EUA e ex-embaixadora de Washington na Ucrânia, Victoria Nuland, admitiu a
existência de laboratórios biológicos na Ucrânia funcionando
com o apoio da Casa Branca, após a chancelaria russa ter confirmado a sua existência.
"Isso é extremamente perigoso, deve ser motivo de preocupação da comunidade internacional, de todos os que amam a paz, não é possível que neste tempo estejam sendo criados laboratórios para testar armas biológicas a fim de atingir outros países, tentando criar uma hegemonia política no caso dos Estados Unidos, para tentar controlar o mundo", advertiu Pastrán, membro do partido nicaraguense Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN).
Por sua vez, o deputado Carlos Emilio López, também do bloco sandinista no parlamento, afirmou que a gravidade da denúncia da Rússia,
apoiada pelo governo da China, deve ser investigada pelo Tribunal Internacional de Justiça, com sede em Haia, bem como no Conselho de Segurança e no Conselho dos Direitos Humanos, ambos da ONU.
López lembrou a abordagem do ex-presidente da Assembleia Geral da ONU, o nicaraguense Miguel d’Escoto Brockmann (2008-2009) sobre a relação entre os EUA e as Nações Unidas, assinalando que a sede da ONU, localizada na cidade de Nova York, não devia estar no território da potência que domina o mundo.
"Ele insistia que a ONU devia tomar decisões contra os
EUA, que agem como juiz do mundo, mas ninguém as toma: o Conselho de Segurança, o Conselho dos Direitos Humanos e o Tribunal de Haia são parte das Nações Unidas, mas
nunca dizem nada contra os Estados Unidos [...]", observou o deputado.
Para López, que é especialista em direitos humanos, as armas bacteriológicas são armas de destruição em massa.
"Não se justifica que os EUA tenham instalado laboratórios deste tipo na Ucrânia e utilizado [este] país como um laboratório de guerra, é algo imoral, desumano, viola inúmeros direitos humanos: a vida, a saúde, a convivência, a paz, a segurança e a estabilidade", concluiu.