https://noticiabrasil.net.br/20220328/vacina-sputnik-v-mantem-79-de-eficacia-em-pacientes-com-hiv-em-terapia-antirretroviral-diz-estudo-22008259.html
Vacina Sputnik V mantém 79% de eficácia em pacientes com HIV em terapia antirretroviral, diz estudo
Vacina Sputnik V mantém 79% de eficácia em pacientes com HIV em terapia antirretroviral, diz estudo
Sputnik Brasil
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 23% dos pacientes com o vírus HIV que contraíram o coronavírus não resistiram à doença. 28.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-28T11:04-0300
2022-03-28T11:04-0300
2022-03-28T11:41-0300
propagação e combate à covid-19
covid-19
vacina
sputnik v
aids
hiv
rússia
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/08/0c/17890737_0:185:2985:1864_1920x0_80_0_0_483640fb1c0ea33d4dd7de6982bf37d5.jpg
O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), que investiu no desenvolvimento da Sputnik V, afirma que a vacinação com o imunizante russo é a "solução definitiva" para pessoas portadoras do vírus HIV.A primeira vacina da COVID-19 registrada do mundo, a Sputnik V, se tornou também a primeira a fornecer proteção comprovada contra o coronavírus para pessoas infectadas com o vírus da AIDS. Um novo estudo, realizado em conjunto pelo laboratório que desenvolveu a vacina, o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, e o Centro da Cidade de Moscou para Prevenção e Controle da AIDS, comprovou a eficácia da imunização.Segundo o estudo publicado na revista acadêmica médica The Lancet, a vacina Sputnik V mantém 79% de eficácia em pacientes com HIV em terapia antirretroviral. A pesquisa foi baseada em um estudo de grupo retrospectivo realizado com dados de 24.000 pacientes com HIV.A vacina também apresentou 90% de eficácia na prevenção de hospitalizações e 97% de proteção contra o desenvolvimento de sintomas moderados ou graves da COVID-19 em portadores do vírus da AIDS.As análises do estudo especificaram que os pacientes soropositivos e realizando terapia antirretroviral com altos índices de linfócitos T auxiliares, as células que desempenham um papel importante na detecção de patógenos e na adaptação da resposta do sistema imunológico, receberam uma melhor proteção da vacina russa.Pacientes com níveis de linfócitos T auxiliares acima de 350/µl, apresentaram uma redução de 3,3 vezes nas infecções por COVID-19. Aqueles com níveis abaixo de 350/µl tiveram diminuição de 2,5 vezes. Pacientes com contagens de linfócitos abaixo de 200/µl são geralmente classificados como portadores da AIDS.Dados da OMS apontam que 23% dos pacientes com o vírus HIV que contraíram o coronavírus não resistiram à doença, o que os torna um dos grupos mais vulneráveis ao coronavírus.A Sputnik V foi registrada em agosto de 2020, tornando-se a primeira vacina da COVID-19 do mundo com eficácia comprovada de 97,6%. Com a ajuda do RFPI, a vacina foi legalizada em 71 países e exportada globalmente. A aplicação de duas doses também provou ser eficaz contra todas as variantes do coronavírus.Após avanços nos estudos, o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya lançou uma variante da vacina, a Sputnik Light, que também pode servir como injeção de reforço não só para os imunizados pela Sputnik V, mas também para pacientes que receberam doses de outras vacinas, como a AstraZeneca.
https://noticiabrasil.net.br/20220319/russia-aprova-7-vacina-contra-a-covid-19-21889771.html
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/08/0c/17890737_127:0:2858:2048_1920x0_80_0_0_f324594ed1da85a335dbb07d15fcc6d6.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
covid-19, vacina, sputnik v, aids, hiv, rússia
covid-19, vacina, sputnik v, aids, hiv, rússia
Vacina Sputnik V mantém 79% de eficácia em pacientes com HIV em terapia antirretroviral, diz estudo
11:04 28.03.2022 (atualizado: 11:41 28.03.2022) De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 23% dos pacientes com o vírus HIV que contraíram o coronavírus não resistiram à doença.
O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), que investiu no desenvolvimento da Sputnik V, afirma que a vacinação com o imunizante russo é a "solução definitiva" para pessoas portadoras do vírus HIV.
A
primeira vacina da COVID-19 registrada do mundo, a Sputnik V, se tornou também a primeira a fornecer proteção comprovada contra o coronavírus para pessoas infectadas com o vírus da AIDS. Um novo estudo, realizado em conjunto pelo
laboratório que desenvolveu a vacina, o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, e o Centro da Cidade de Moscou para Prevenção e Controle da AIDS, comprovou a eficácia da imunização.
Segundo o estudo
publicado na revista acadêmica médica The Lancet, a vacina Sputnik V mantém
79% de eficácia em
pacientes com HIV em terapia antirretroviral. A pesquisa foi baseada em um estudo de grupo retrospectivo realizado com dados de 24.000 pacientes com HIV.
A vacina também apresentou 90% de eficácia na prevenção de hospitalizações e 97% de proteção contra o desenvolvimento de sintomas moderados ou graves da COVID-19 em portadores do vírus da AIDS.
"O estudo publicado na The Lancet sugere que a Sputnik V é a solução definitiva para grupos vulneráveis, inclusive em países com alta prevalência de HIV", disse o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), que financiou o desenvolvimento e a produção da Sputnik V.
As análises do estudo especificaram que os pacientes soropositivos e realizando terapia antirretroviral com altos índices de linfócitos T auxiliares, as células que desempenham um papel importante na detecção de patógenos e na adaptação da resposta do sistema imunológico, receberam uma melhor proteção da vacina russa.
Pacientes com níveis de linfócitos T auxiliares acima de 350/µl, apresentaram uma redução de 3,3 vezes nas infecções por COVID-19. Aqueles com níveis abaixo de 350/µl tiveram diminuição de 2,5 vezes. Pacientes com contagens de linfócitos abaixo de 200/µl são geralmente classificados como portadores da AIDS.
Dados da OMS apontam que 23% dos pacientes com o vírus HIV que contraíram o coronavírus não resistiram à doença, o que os torna um dos grupos mais vulneráveis ao coronavírus.
A Sputnik V foi registrada em agosto de 2020, tornando-se a primeira vacina da COVID-19 do mundo com eficácia comprovada de
97,6%.
Com a ajuda do RFPI, a vacina foi legalizada em 71 países e exportada globalmente. A aplicação de duas doses também provou ser eficaz contra todas as variantes do coronavírus.
Após avanços nos estudos, o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya lançou uma variante da vacina, a Sputnik Light, que também pode servir como injeção de reforço não só para os imunizados pela Sputnik V, mas também para pacientes que receberam doses de outras vacinas, como a AstraZeneca.