Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 5 de abril

© REUTERS / MARKO DJURICAPresidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky entre soldados ucranianos na cidade de Bucha, 4 de abril de 2022
Presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky entre soldados ucranianos na cidade de Bucha, 4 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2022
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta terça-feira (5), marcada pelo aviso de Pyongyang de usar armas nucleares caso Seul ataque, pelas medidas do Ocidente contra Rússia devido aos eventos em Bucha e pelos relatos de teste secreto de míssil hipersônico silenciado pelos EUA.

Foragido há 20 anos, brasileiro figurado na lista da Interpol é preso nos EUA

Conforme informou o site do governo federal brasileiro na segunda-feira (4), o Serviço de Imigração dos EUA prendeu, com base em informações da Polícia Federal, em Miami, um brasileiro foragido há quase 20 anos. O cidadão carioca, Marcelo Henrique Negrão Kijak, estava na lista de Difusão Vermelha da Interpol desde 2004. Ele é acusado de ser responsável por um acidente de trânsito, ocorrido em março de 2003 no Rio de Janeiro, que matou três jovens. Segundo a PF, na hora da prisão, no Aeroporto de Miami, o carioca embarcava em voo para Israel com passaporte israelense com outro nome. Ele fugiu para o país do Oriente Médio logo após o crime e adquiriu nacionalidade na tentativa de permanecer foragido da Justiça brasileira. No último domingo (3), Marcelo foi encaminhado à prisão americana até a extradição para o Brasil. Ele poderá ser condenado a uma pena de até 12 anos de prisão.
© Folhapress / José Lucena/TheNews2Oficiais da Polícia Federal no Rio de Janeiro
Oficiais da Polícia Federal no Rio de Janeiro - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2022
Oficiais da Polícia Federal no Rio de Janeiro

Lula ironiza 3ª via: Bolsonaro não é 'um cara qualquer'

Na segunda-feira (4), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a chamada terceira via na disputa pela Presidência da República. No evento promovido pela Central Única dos Trabalhadores, o petista afirmou que é preciso ter cuidado com o atual presidente, e denominou a terceira via de uma "cretinice", enquanto a polarização entre dois partidos na corrida pelo Planalto é normal para ele. Lula ressaltou que Bolsonaro tem uma "turma que envolve muitos milicianos e muita gente de direita" para protegê-lo: " Então nós temos que saber que não estamos lutando com um cara qualquer. Estamos lutando com um cara que conta mentiras e não tem o pudor de atacar", seguiu, citado pelo portal UOL. O petista acrescentou que caso seja eleito, vai tirar cerca de oito mil militares do governo do país.
© AFP 2023 / MAURO PIMENTELPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro participa de uma missa inaugural para celebrações centenárias da pedra fundamental do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, 4 de abril de 2022
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro participa de uma missa inaugural para celebrações centenárias da pedra fundamental do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, 4 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2022
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro participa de uma missa inaugural para celebrações centenárias da pedra fundamental do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, 4 de abril de 2022

Incidente em Bucha: Reino Unido convoca reunião do Conselho de Segurança da ONU

Londres vai convocar hoje, terça-feira (5), uma reunião no Conselho de Segurança da ONU para discutir a operação militar especial russa na Ucrânia. O evento vai se focar nos recentes relatos sobre alegadas atrocidades na cidade ucraniana de Bucha, que a Rússia considera uma "encenada provocação". Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, deve apelar com discurso ao Conselho de Segurança, onde é prevista a exigência de novas sanções contra Moscou pelos assassinatos em Bucha, que ele chamou de "crimes de guerra" e "genocídio". Além disso, os EUA e Reino Unido anunciaram planos de buscar a suspensão da Rússia do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas pelo incidente em Bucha. Na segunda-feira (4), vários países anunciaram a expulsão de diplomatas russos: a Alemanha declarou 40 diplomatas russos "personae non gratae", enquanto a França está disposta a expulsar mais de 30 funcionários diplomáticos. A Lituânia anunciou a expulsão do embaixador russo, tornando-se o primeiro país da UE a tomar uma medida como essa em relação a um diplomata desse nível.
© REUTERS / Vladyslav MusiienkoCova coletiva com corpos de civis na cidade ucraniana de Bucha, 4 de abril de 2022
Cova coletiva com corpos de civis na cidade ucraniana de Bucha, 4 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2022
Cova coletiva com corpos de civis na cidade ucraniana de Bucha, 4 de abril de 2022

EUA realizaram em março teste secreto de míssil hipersônico, relata CNN

A emissora CNN, citando uma fonte de Defesa, relatou que os Estados Unidos realizaram secretamente um teste bem-sucedido de um míssil hipersônico em meados de março, mas optaram pelo silêncio para "evitar escalada das tensões com a Rússia". Washington manteve-se calado enquanto o presidente americano, Joe Biden, estava prestes a viajar para a Europa. De acordo com a CNN, os EUA lançaram de um bombardeiro B-52 um projétil do conceito HAWC. Vale destacar que a Rússia exorta Washington a retirar suas armas nucleares de países não nucleares, e a infraestrutura para sua implantação na Europa deve ser eliminada. Durante a reunião da Comissão para Desarmamento das Nações Unidas, o primeiro-vice-representante permanente da Rússia na ONU, Dmitry Polyansky, disse: "As chamadas 'missões nucleares conjuntas' da OTAN continuam, o que assume o envolvimento de membros não nucleares da aliança no treinamento no uso de armas nucleares", disse Polyansky. "É necessário acabar com esta prática", sublinhou.
© AP Photo / Evan VucciPresidente dos EUA, Joe Biden durante visita a Varsóvia, Polônia, 26 de março de 2022
Presidente dos EUA, Joe Biden durante visita a Varsóvia, Polônia, 26 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2022
Presidente dos EUA, Joe Biden durante visita a Varsóvia, Polônia, 26 de março de 2022

Coreia do Norte promete atacar com armas nucleares em caso de ataque do Sul

A irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, vice-diretora do departamento do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, Kim Yo-jong, disse que seu país usará armas nucleares se a Coreia do Sul começar um "confronto militar", informou a agência estatal KCNA. "Se a Coreia do Sul se envolver em confrontos militares, nossas forças nucleares de combate terão inevitavelmente de cumprir seu dever", disse Kim Yo-jong. Ela disse que foi "um grande erro" do ministro da Defesa sul-coreano falar sobre um ataque preventivo contra Pyongyang. O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Suh Wook, afirmou na sexta-feira (1º) que o Exército do seu país tem uma variedade de mísseis com alcance, precisão e potência significativamente melhorados, com "capacidade de atingir precisa e rapidamente qualquer alvo na Coreia do Norte". Ambas as Coreias aumentaram as exibições de força militar depois que a Coreia do Norte testou uma variedade de mísseis cada vez mais poderosos neste ano.
© REUTERS / KCNALíder norte-coreano, Kim Jong-un, visita o Distrito Residencial Pothong Riverside, em foto divulgada em 3 de abril pela KCNA
Líder norte-coreano, Kim Jong-un, visita o Distrito Residencial Pothong Riverside, em foto divulgada em 3 de abril pela KCNA - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2022
Líder norte-coreano, Kim Jong-un, visita o Distrito Residencial Pothong Riverside, em foto divulgada em 3 de abril pela KCNA

Chanceler ucraniano discutiu meios para influenciar eleições na Hungria, diz embaixador russo

O embaixador ucraniano em Budapeste discutiu com o chanceler da Ucrânia, Dmitry Kuleba, formas de influência sobre os resultados das eleições na Hungria com a oposição do país, revelou em entrevista à Sputnik o embaixador russo na Hungria, Yevgeny Stanislavov. "O lado húngaro [...] está ciente da conversa telefônica entre o embaixador ucraniano em Budapeste e o ministro Kuleba, durante a qual foram discutidas possíveis maneiras de exercer influência nos resultados das eleições por meio de esforços conjuntos com a oposição húngara", disse o diplomata. De acordo com suas palavras, embora a oposição negue as negociações, não há como não acreditar nos relatos das autoridades da Hungria. O chefe da diplomacia húngara, Peter Szijjarto, acusou a Ucrânia de tentar influenciar as eleições legislativas no país, neste domingo (3), em que ganhou a aliança do governo liderada pelo premiê Viktor Orbán.
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