https://noticiabrasil.net.br/20220408/entidades-no-oriente-medio-exigem-reparacao-da-holanda-por-bombardeio-no-iraque-22178843.html
Entidades exigem que Países Baixos reparem Iraque por bombardeio
Entidades exigem que Países Baixos reparem Iraque por bombardeio
Sputnik Brasil
Mais pessoas foram mortas no ataque de F-16 holandeses na cidade iraquiana de Hawija, em 2015, do que se acreditava anteriormente. 08.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-08T13:45-0300
2022-04-08T13:45-0300
2022-04-08T16:11-0300
panorama internacional
hawija
oriente médio e áfrica
eua no iraque
iraque
força aérea do iraque
síria
forças democráticas da síria
exército da síria
guerra da síria
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/1500/39/15003911_0:164:1024:740_1920x0_80_0_0_e6937b34944624c6d6d0edb5ec4d35dc.jpg
Um estudo publicado nesta sexta-feira (8) pediu aos Países Baixos que se desculpem por um bombardeio realizado em 2015 na cidade iraquiana de Hawija, na província de Kirkuk. Como resultado, 85 civis morreram.Pesquisadores das ONGs iraquianas Al-Ghad e PAX Peace e da Universidade de Utrecht entrevistaram 119 vítimas, incluindo o prefeito de Hawija, para dimensionar os impactos socioeconômicos do ataque holandês.Em 2019, Amsterdã reconheceu a morte de 70 pessoas por conta do ataque. Em uma carta ao Parlamento, as autoridades justificaram o bombardeio alegando que o local abrigava uma fábrica do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).Segundo a agência SANA, os pesquisadores revisaram os números do governo holandês. Eles estimam que o ataque, na verdade, matou 85 civis e feriu gravemente centenas de pessoas. Cerca de 1.200 empresas e lojas, além de 6.000 casas, foram totalmente destruídas.No fim do ano de 2020, o governo holandês prometeu fornecer quatro milhões de euros (R$ 20,6 milhões) para a reconstrução da cidade iraquiana.Segundo o estudo, o compromisso foi insuficiente, e, sete anos após o ataque, Hawija tem grandes dificuldades para reerguer sua estrutura urbana.Os pesquisadores alertam que "a falta de desculpas e a ausência de um processo de reconstrução real têm um impacto significativo na percepção dos moradores, e isso contribui para provocar sentimentos antiocidentais".Os pesquisadores recomendaram que representantes do governo holandês fossem a Hawija para "dar explicações e desculpas aos moradores", além de se oferecer para reparar os danos causados à comunidade.Segundo o estudo, esse ataque aéreo foi um dos cerca de 34 mil realizados pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos no Iraque e na Síria sob o pretexto de combater o terrorismo.Vale ressaltar que, desde sua criação por Washington em agosto de 2014, fora do âmbito das Nações Unidas, a coalizão internacional lançou dezenas de milhares de ataques a vilarejos, cidades e vilas na Síria e no Iraque.Milhares de civis, principalmente crianças e mulheres, foram mortos. Os ataques também destruíram a infraestrutura dos lugares, prejudicando gravemente a economia dos países.
https://noticiabrasil.net.br/20211221/defesa-da-franca-diz-ter-matado-um-dos-lideres--do-daesh-em-operacao-barkhane-no-niger-20762929.html
https://noticiabrasil.net.br/20220128/russia-continuara-erradicando-o-daesh-na-siria-diz-representante-na-onu-21192295.html
hawija
iraque
síria
países baixos
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/1500/39/15003911_0:0:1024:768_1920x0_80_0_0_7c3a6d36a97011118da5446d9d71d128.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
hawija, oriente médio e áfrica, eua no iraque, iraque, força aérea do iraque, síria, forças democráticas da síria, exército da síria, guerra da síria, ministério da defesa da holanda, bombardeio, países baixos
hawija, oriente médio e áfrica, eua no iraque, iraque, força aérea do iraque, síria, forças democráticas da síria, exército da síria, guerra da síria, ministério da defesa da holanda, bombardeio, países baixos
Entidades exigem que Países Baixos reparem Iraque por bombardeio
13:45 08.04.2022 (atualizado: 16:11 08.04.2022) Mais pessoas foram mortas no ataque de F-16 holandeses na cidade iraquiana de Hawija, em 2015, do que se acreditava anteriormente.
Um estudo
publicado nesta sexta-feira (8) pediu aos Países Baixos que se desculpem por um
bombardeio realizado em 2015 na cidade iraquiana de Hawija, na província de Kirkuk. Como resultado,
85 civis morreram.
Pesquisadores das ONGs iraquianas Al-Ghad e PAX Peace e da Universidade de Utrecht entrevistaram 119 vítimas, incluindo o prefeito de Hawija, para dimensionar os impactos socioeconômicos do ataque holandês.
Em 2019,
Amsterdã reconheceu a
morte de 70 pessoas por conta do ataque. Em uma carta ao Parlamento, as autoridades
justificaram o bombardeio alegando que o local abrigava
uma fábrica do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
Segundo a agência SANA, os pesquisadores revisaram
os números do governo holandês. Eles estimam que o ataque, na verdade,
matou 85 civis e feriu gravemente centenas de pessoas. Cerca de
1.200 empresas e lojas, além de 6.000 casas, foram totalmente destruídas.
No fim do ano de 2020, o
governo holandês prometeu fornecer quatro milhões de euros (R$ 20,6 milhões) para a reconstrução da cidade iraquiana.
Segundo o estudo, o compromisso foi insuficiente, e, sete anos após o ataque, Hawija tem grandes dificuldades para reerguer sua estrutura urbana.
Os pesquisadores alertam que "a falta de desculpas e a ausência de um processo de reconstrução real têm um impacto significativo na percepção dos moradores, e isso contribui para provocar sentimentos antiocidentais".
21 de dezembro 2021, 09:55
Os pesquisadores recomendaram que representantes do governo holandês fossem a Hawija para "dar explicações e desculpas aos moradores", além de se oferecer para reparar os danos causados à comunidade.
Segundo o estudo, esse ataque aéreo foi um dos cerca de 34 mil realizados pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos no Iraque e na Síria sob o pretexto de combater o terrorismo.
Vale ressaltar que, desde sua criação por Washington em agosto de 2014, fora do âmbito das Nações Unidas, a coalizão internacional lançou dezenas de milhares de ataques a vilarejos, cidades e vilas na Síria e no Iraque.
Milhares de civis,
principalmente crianças e mulheres, foram mortos. Os ataques também destruíram a infraestrutura dos lugares, prejudicando gravemente a economia dos países.
28 de janeiro 2022, 01:43