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'Grande Chefão': cientistas descobrem maser recorde a 5 bilhões de anos-luz de distância da Terra
'Grande Chefão': cientistas descobrem maser recorde a 5 bilhões de anos-luz de distância da Terra
Sputnik Brasil
A equipe responsável pela descoberta acredita que esse é um dos masers mais brilhantes já descobertos até hoje e que ele seja o resultado de uma colisão... 08.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-08T09:53-0300
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Um megamaser é um laser superpoderoso de luz de micro-ondas estimulada por radiações. Existem diferentes tipos de megamaser, mas o encontrado pelos cientistas é o mais comum, formado por hidroxila, uma molécula constituída de um átomo de oxigênio e outro de hidrogênio.As observações do maser Nkalakatha, ou Grande Chefão, foram realizadas por uma iniciativa sul-africana, utilizando o telescópio MeerKAT, chamada Laduma. O gigante radiotelescópio é equipado com 64 placas de rádio e faz parte do Observatório Sul-Africano de Radioastronomia (SARAO, na sigla em inglês).No total, o projeto vai agregar mais de 3.000 horas de observações do maser Nkalakatha, que emana de uma galáxia com uma longa cauda rádio-brilhante e que emite uma luz de cerca de 5 bilhões de anos.A equipe de pesquisadores seguirá observado o recente megamaser, mas também espera adicionar novas fontes de luz ao mapa cósmico do nosso Universo com a ajuda do radiotelescópio sul-africano.
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'Grande Chefão': cientistas descobrem maser recorde a 5 bilhões de anos-luz de distância da Terra
A equipe responsável pela descoberta acredita que esse é um dos masers mais brilhantes já descobertos até hoje e que ele seja o resultado de uma colisão galáctica.
Um
megamaser é um
laser superpoderoso de luz de micro-ondas estimulada por radiações. Existem diferentes tipos de megamaser, mas o encontrado pelos cientistas é o mais comum, formado por hidroxila, uma molécula constituída de um átomo de oxigênio e outro de hidrogênio.
"Quando duas galáxias como a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda colidem, feixes de luz são disparados da colisão e podem ser vistos a distâncias cosmológicas. Os megamasers OH [de hidroxila] agem como luzes brilhantes que dizem: aqui está uma colisão de galáxias que está criando novas estrelas e alimentando buracos negros maciços", explicou Jeremy Darling, um dos autores da pesquisa e astrofísico da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.
As observações do maser
Nkalakatha, ou Grande Chefão, foram realizadas por uma iniciativa sul-africana, utilizando o
telescópio MeerKAT, chamada Laduma. O gigante radiotelescópio é equipado com 64 placas de rádio e faz parte do Observatório Sul-Africano de Radioastronomia (SARAO, na sigla em inglês).
No total, o projeto vai agregar mais de 3.000 horas de observações do maser Nkalakatha, que emana de uma galáxia com uma longa cauda rádio-brilhante e que emite uma luz de cerca de 5 bilhões de anos.
"É impressionante que, com apenas uma única noite de observações, já conseguimos encontrar um megamaser recorde. Isso mostra o quão bom é o telescópio", disse Marcin Glowacki, líder do estudo e astrônomo da Universidade Curtin, na Austrália, em comunicado.
A equipe de pesquisadores seguirá observado o recente megamaser, mas também espera adicionar novas fontes de luz ao
mapa cósmico do nosso Universo com a ajuda do radiotelescópio sul-africano.
"O MeerKAT provavelmente dobrará o número conhecido desses fenômenos raros. Acredita-se que as galáxias se fundiam com mais frequência no passado, e os recém-descobertos megamasers OH nos permitirão testar essa hipótese", afirmou Darling.