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Bolsonaro: se depender do voto do Fachin, Lula será presidente
Bolsonaro: se depender do voto do Fachin, Lula será presidente
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Para presidente, ministro decidiu anular acusações contra Lula para impulsionar a candidatura do petista. Bolsonaro também comentou sobre a Petrobras e disse... 11.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-11T15:47-0300
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Em entrevista ao podcast Irmãos Dias hoje (11), o presidente, Jair Bolsonaro (PL), deu várias declarações sobre o Supremo Tribunal Eleitoral (STF) e sobre o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin.Em suas afirmações, o chefe do Executivo insinuou que Fachin estaria agindo a favor do ex-presidente Lula nas eleições próximas ao lembrar que há pouco mais de um ano o ministro foi quem determinou a anulação de todas as condenações proferidas contra o petista pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato.Ao podcast, o mandatário também afirmou que "Lula já loteou todo o poder".Com a decisão do Supremo, as condenações que retiravam os direitos políticos de Lula perderam efeito e ele ficou apto a se candidatar a presidente em 2022. À época, Fachin entendeu que as decisões referentes a Lula não poderiam ter sido tomadas pela vara responsável pela operação e determinou que os casos fossem reiniciados pela Justiça Federal do Distrito Federal, segundo o UOL.Ainda durante a entrevista, Bolsonaro foi questionado sobre os motivos para troca no comando da Petrobras. Em sua versão, o motivo principal seria "colocar alguém mais profissional lá dentro".No fim de março, o presidente decidiu demitir o general Joaquim Silva e Luna e indicar o economista Adriano Pires para a função. Posteriormente, Pires alegou conflito de interesses e desistiu da empreitada. O chefe do Executivo escolheu então José Mauro Ferreira Coelho.
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Bolsonaro: se depender do voto do Fachin, Lula será presidente
15:47 11.04.2022 (atualizado: 17:36 11.04.2022) Para presidente, ministro decidiu anular acusações contra Lula para impulsionar a candidatura do petista. Bolsonaro também comentou sobre a Petrobras e disse que troca na chefia ocorreu porque a estatal precisava de "alguém mais profissional".
Em
entrevista ao podcast Irmãos Dias hoje (11), o presidente, Jair Bolsonaro (PL), deu várias declarações sobre o Supremo Tribunal Eleitoral (STF) e sobre o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
ministro Edson Fachin.
Em suas afirmações, o chefe do Executivo insinuou que Fachin estaria agindo a favor do ex-presidente Lula nas eleições próximas ao lembrar que há pouco mais de um ano o ministro foi quem determinou a anulação de todas as condenações proferidas contra o petista pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato.
"[...] Não tem cabimento essa anulação do processo dele [Lula]. Ele não foi julgado inocente. É o ministro Fachin, que está presidindo o TSE agora [...] anulou três condenações dele. Até a última, que foi no STF, ele [Lula] voltou. Então, o Fachin o tirou da cadeia, o tornou elegível e está presidindo o TSE. [...] No meu entender, se depender do Fachin, ou do voto do Fachin, para ser educado aqui, ele [Lula] será presidente da República", afirmou o mandatário.
Ao podcast, o mandatário também afirmou que "Lula já loteou todo o poder".
"Ministérios, bancos oficiais, estatais e agora, por último, teria loteado também as duas vagas para o STF. A mensagem que ele dá para os corruptos é uma só: fiquem tranquilos. Eu colocando mais dois lá você vai se safar no Supremo. Essa é a resposta [...]", disse.
Com
a decisão do Supremo, as condenações que retiravam os direitos políticos de Lula perderam efeito e ele ficou
apto a se candidatar a presidente em 2022.
À época, Fachin entendeu que as decisões referentes a Lula não poderiam ter sido tomadas pela vara responsável pela operação e determinou que os casos fossem reiniciados pela Justiça Federal do Distrito Federal,
segundo o UOL.
Ainda durante a entrevista, Bolsonaro foi questionado sobre os motivos para troca no comando da Petrobras. Em sua versão, o motivo principal seria "colocar alguém mais profissional lá dentro".
"O motivo principal é que a gente precisava de alguém mais profissional lá dentro. Para poder dar transparência. A Petrobras não usa o seu marketing. Ela não fala. [...] Agora, fica no meu colo. Tudo fica no meu colo na questão da Petrobras. Eu não apito nada e cai no meu colo. E, obviamente, é um ponto de desgaste enorme para mim", declarou.
No fim de março, o presidente
decidiu demitir o general Joaquim Silva e Luna e indicar o economista
Adriano Pires para a função. Posteriormente, Pires
alegou conflito de interesses e desistiu da empreitada. O chefe do Executivo escolheu então
José Mauro Ferreira Coelho.