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Exportações de defesa de Israel atingem recorde com US$ 11,2 bilhões
Exportações de defesa de Israel atingem recorde com US$ 11,2 bilhões
Sputnik Brasil
Vendas para os países do polêmico Acordo de Abraão representam 7% de todas as exportações de defesa israelenses. 12.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-12T11:32-0300
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As exportações militares de Israel renderam US$ 11,2 bilhões (R$ 52,9 bilhões) em 2021, sendo que 7% do valor veio dos países árabes que assinaram os Acordos de Abraão, disse o Ministério da Defesa israelita nesta terça-feira (12).O valor é o mais alto dos últimos 20 anos, escreve o portal Jerusalem Post, enfatizando que as exportações de defesa de Israel atingiram números de dois dígitos pela primeira vez, aumentando 55% em dois anos.Desde a assinatura dos Acordos de Abraão, em 15 de setembro de 2020, o volume de novos contratos assinados em 2021 saltou mais de 30% em relação a 2020.De acordo com a publicação, em 2021 as empresas israelenses exportaram mísseis, foguetes e sistemas de defesa aérea, sistemas de drones e veículos aéreos não tripulados (UAVs, na sigla em inglês), radares de guerra eletrônica, aeronaves tripuladas e aviônicos, estações de armas e lançadores, veículos e APCs (veículos blindados de transporte de pessoal, na sigla em inglês), C4I e sistemas de comunicação, munições e armamento, inteligência, informação e sistemas cibernéticos.A maior distribuição das exportações de defesa israelenses foi à Europa, com 41% (acima dos 30% em 2020), seguida pela Ásia-Pacífico, com 34% (queda de 10% em relação a 2020); América do Norte, com 12%; países do Acordo de Abraão, com 7%; África, com 4%; e América Latina, com 3%.Até o momento, quatro países árabes muçulmanos assinaram acordos de paz com Israel dentro da estrutura dos Acordos de Abraão mediados pelos EUA, e muitos outros estão aparentemente considerando entrar na onda dos processos de paz.Sara Sherif, analista política e jornalista de assuntos israelenses do jornal egípcio Al Dostor, afirmou em entrevista à Sputnik, em dezembro de 2020, que esses tratados "de paz" tornaram a situação no Oriente Médio ainda mais complicada ao romper antigos impasses e criar outros.O conflito entre israelenses e palestinos não é algo novo a ser presenciado na história do Oriente Médio. Porém os Estados árabes, que sempre expressaram apoio à causa palestina, mudaram de tom.O relativo silêncio vem de países que "fizeram as pazes" com Tel Aviv em 2020 por meio dos Acordos de Abrãao, que foram amplamente impulsionados durante um amigável diálogo entre Israel e os EUA sob a administração de Donald Trump.Enquanto a Turquia e o Irã expressam indignação com a postura israelense no conflito, outros países que faziam o mesmo em confrontos anteriores, como Emirados Árabes Unidos (EAU), Bahrein, Marrocos e Sudão, estão mais contidos e, pela primeira vez na história da região, se dividem em condenar Israel por ataques à Faixa de Gaza.Ao selarem a paz com o Estado judeu, EAU, Bahrein, Marrocos e Sudão estão tendo que lidar com a diferença entre sua nova postura e a raiva de seus cidadãos árabes que expressam apoio à causa palestina.
https://noticiabrasil.net.br/20201225/desafios-dos-acordos-de-abraao-qual-seria-a-estrategia-de-biden-para-oriente-medio-16678081.html
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As exportações militares de Israel renderam US$ 11,2 bilhões (R$ 52,9 bilhões) em 2021, sendo que 7% do valor veio dos países árabes que assinaram os Acordos de Abraão, disse o Ministério da Defesa israelita nesta terça-feira (12).
O valor é o mais alto dos últimos 20 anos,
escreve o portal Jerusalem Post, enfatizando que as exportações de defesa de Israel atingiram números de dois dígitos pela primeira vez,
aumentando 55% em dois anos.
Desde a assinatura dos Acordos de Abraão, em 15 de setembro de 2020, o volume de novos contratos assinados em 2021 saltou mais de 30% em relação a 2020.
De acordo com a publicação, em 2021 as empresas israelenses exportaram mísseis, foguetes e sistemas de defesa aérea, sistemas de drones e veículos aéreos não tripulados (UAVs, na sigla em inglês), radares de guerra eletrônica, aeronaves tripuladas e aviônicos, estações de armas e lançadores, veículos e APCs (veículos blindados de transporte de pessoal, na sigla em inglês), C4I e sistemas de comunicação, munições e armamento, inteligência, informação e sistemas cibernéticos.
A maior distribuição das
exportações de defesa israelenses
foi à Europa, com 41% (acima dos 30% em 2020), seguida pela Ásia-Pacífico, com 34% (queda de 10% em relação a 2020); América do Norte, com 12%; países do Acordo de Abraão, com 7%; África, com 4%; e
América Latina, com 3%.
Até o momento,
quatro países árabes muçulmanos assinaram acordos de paz com Israel dentro da
estrutura dos Acordos de Abraão mediados pelos EUA, e muitos outros estão aparentemente considerando entrar na onda dos processos de paz.
Sara Sherif, analista política e jornalista de assuntos israelenses do jornal egípcio Al Dostor, afirmou em entrevista à Sputnik, em dezembro de 2020, que esses tratados "de paz" tornaram a situação no Oriente Médio ainda mais complicada ao romper antigos impasses e criar outros.
25 de dezembro 2020, 05:48
O conflito entre israelenses e palestinos não é algo novo a ser presenciado na história do Oriente Médio. Porém os Estados árabes, que sempre expressaram apoio à causa palestina, mudaram de tom.
O relativo silêncio vem de países que "fizeram as pazes" com Tel Aviv em 2020 por meio dos Acordos de Abrãao, que
foram amplamente impulsionados durante um amigável diálogo entre Israel e os EUA
sob a administração de Donald Trump.
Enquanto
a Turquia e o Irã expressam indignação com a postura israelense no conflito, outros países que faziam o mesmo em confrontos anteriores, como
Emirados Árabes Unidos (EAU), Bahrein, Marrocos e Sudão, estão mais contidos e, pela primeira vez na história da região, se dividem em condenar Israel por ataques à Faixa de Gaza.
Ao selarem a paz com o Estado judeu, EAU, Bahrein, Marrocos e Sudão estão tendo que lidar com a diferença entre sua nova postura e a raiva de seus cidadãos árabes que expressam apoio à causa palestina.