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Le Pen promete retirar França do Comando Militar da OTAN se for eleita presidente

© AFP 2023 / Emmanuel DunandMarine Le Pen, membro do partido Reagrupamento Nacional (Rassemblement National, em francês), dá coletiva de imprensa em Paris, França, 13 de abril de 2022
Marine Le Pen, membro do partido Reagrupamento Nacional (Rassemblement National, em francês), dá coletiva de imprensa em Paris, França, 13 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 13.04.2022
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Nesta quarta-feira (13), Marine Le Pen, membro do partido francês Reagrupamento Nacional, afirmou que o país deixará a OTAN se vencer no segundo turno das eleições presidenciais.
Marine Le Pen, candidata à presidência da França, disse na quarta-feira (13) que retiraria o país do Comando Militar da OTAN se for eleita.
"Não estamos falando de deixar o bloco, mas de deixar sua estrutura de comando", explicou ela.
A membro do partido Reagrupamento Nacional (Rassemblement National, em francês) já instou a retirada da França do comando integrado da OTAN, declarando que a estrutura "perpetua a lógica anacrônica e agressiva dos blocos da Guerra Fria".
Le Pen lembrou que a França já teve uma experiência assim, quando em 1966 todas as Forças Armadas francesas deixaram o comando militar integrado da OTAN e foi pedido que todas as tropas não francesas da OTAN deixassem o país. Paris apenas inverteu a ação e reentrou no comando militar do bloco em 2009, durante a presidência de Nicolás Sarkozy (2007-2012).
A política também defendeu uma "aproximação estratégica" da OTAN à Rússia.
Marine Le Pen, líder do partido de extrema direita Reagrupamento Nacional da França (RN) e candidata à eleição presidencial francesa de 2022 durante comício em Reims, 5 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.02.2022
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Durante o primeiro turno, que aconteceu no domingo (10), o presidente incumbente Emmanuel Macron ficou em primeiro lugar com 27,84% dos votos, enquanto Le Pen obteve 23,15%. O deputado de esquerda Jean-Luc Mélenchon não chegou por pouco ao segundo turno, com 21,95% dos votos, e o jornalista Eric Zemmour ficou em quarto com 7,07%.
Os gaulistas e socialistas tiveram o pior resultado na história moderna da França, com Valérie Pécresse, dos Republicanos, conseguindo somente 4,78% da votação, enquanto a socialista Anne Hidalgo se ficou por 1,75%.
A França assinou em 1947, junto com o Reino Unido, o Tratado de Dunkirk, que foi usado para fundar o Tratado do Atlântico do Norte em 1949.
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