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Ocidente não conseguiu colocar a maior parte do mundo contra Rússia, escreve revista
Ocidente não conseguiu colocar a maior parte do mundo contra Rússia, escreve revista
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O Ocidente não conseguiu colocar a maior parte do mundo contra a Rússia após o início da operação militar na Ucrânia, escreve colunista Howard French em um... 25.04.2022, Sputnik Brasil
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De acordo com French, muitas nações não apoiaram as sanções contra Moscou, incluindo países grandes como a Índia e a China. "De fato, contabilizando a população destes países torna-se claro que os Estados que representam a maioria da humanidade não tomaram qualquer posição neste conflito, enxergando nele os ecos familiares da antiga rivalidade entre Oriente e Ocidente", disse French. Segundo o colunista, o sistema político internacional, formado no início do século XX, atribuiu desde o início um status de segunda classe aos países do "terceiro mundo". Como exemplo, o colunista citou a colonização da África por países europeus. Na semana passada, a China elogiou a "resiliência" de seus laços com Moscou, renovando sua promessa de aprofundar a "coordenação estratégica" bilateral entre os países apesar das sanções impostas pelos EUA e alguns de seus aliados.
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Ocidente não conseguiu colocar a maior parte do mundo contra Rússia, escreve revista
08:50 25.04.2022 (atualizado: 08:55 25.04.2022) O Ocidente não conseguiu colocar a maior parte do mundo contra a Rússia após o início da operação militar na Ucrânia, escreve colunista Howard French em um artigo para a revista Foreign Policy.
De acordo com French, muitas nações não apoiaram as sanções contra Moscou, incluindo países grandes como a Índia e a China.
"De fato, contabilizando a população destes países torna-se claro que os Estados que representam a maioria da humanidade não tomaram qualquer posição neste conflito, enxergando nele os ecos familiares da antiga rivalidade entre Oriente e Ocidente", disse French.
Segundo o
colunista, o
sistema político internacional, formado no início do século XX, atribuiu desde o início um status de segunda classe aos países do "terceiro mundo". Como exemplo, o colunista citou a
colonização da África por países europeus.
"Foi o trabalho de milhões de pessoas escravizadas que cultivavam enormes quantidades de açúcar e algodão, limpavam a terra e faziam todas as outras tarefas não remuneradas que fez as colônias americanas rentáveis para a Europa e tornou o chamado Velho Mundo novo e rico", observa o autor do artigo.
Na semana passada, a
China elogiou a "resiliência" de seus laços com Moscou, renovando sua promessa de aprofundar a "coordenação estratégica" bilateral entre os países apesar das sanções impostas pelos EUA e alguns de seus aliados.
