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Biden: não estamos atacando Rússia, estamos ajudando Ucrânia a se defender

© AP Photo / Andrew HarnikPresidente dos EUA, Joe Biden, falando sobre a situação na Ucrânia em uma coletiva na Casa Branca, 28 de abril de 2022
Presidente dos EUA, Joe Biden, falando sobre a situação na Ucrânia em uma coletiva na Casa Branca, 28 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.04.2022
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Os Estados Unidos não estão atacando a Rússia, mas estão ajudando a Ucrânia a se defender, disse o presidente Joe Biden nesta quinta-feira (28), depois de pedir ao Congresso US$ 33 bilhões em nova assistência a Kiev.
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (28) que acaba de assinar um pedido ao Congresso para nova ajuda de segurança, financeira e humanitária para apoiar a Ucrânia.
"Acabei de assinar um pedido ao Congresso por assistência crítica em segurança, econômica e humanitária para ajudar a Ucrânia a continuar a combater a agressão de Putin, e em um momento muito crucial", disse Biden.
O pedido da Casa Branca ao Congresso dos Estados Unidos por US$ 33 bilhões em assistência à Ucrânia incluiria mais sistemas de armas antitanque e antiaéreas para uso dos militares ucranianos, disse o presidente dos EUA.
"Esta assistência forneceria ainda mais artilharia, veículos blindados, sistemas antitanque, capacidade antiaérea que têm sido usados de forma tão eficaz até agora no campo de batalha pelos guerreiros ucranianos", disse Biden durante comentários sobre o pacote de assistência.
"Apesar da retórica perturbadora que sai do Kremlin [...] não estamos atacando a Rússia. Estamos ajudando a Ucrânia a se defender contra a agressão russa", disse Biden.
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O mandatário norte-americano disse ainda que os Estados Unidos vão continuar a fornecer ajuda militar à Ucrânia até que a operação especial militar da Rússia naquele país pare.
"Enquanto os ataques e atrocidades continuarem, continuaremos fornecendo assistência militar", disse Biden.
Biden também comentou que as falas de autoridades russas descrevendo o conflito na Ucrânia como um confronto direto ou guerra por procuração entre os Estados Unidos, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a Rússia são falsas, mas preocupantes.
"Eles não são verdadeiros. Eles me preocupam, porque isso mostra o desespero que a Rússia está sentindo por seu fracasso abjeto em ser capaz de fazer o que eles se propuseram a fazer em primeira instância. E então eu acho que é mais um reflexo não da verdade, mas de seu fracasso. Então, em vez de dizer que os ucranianos – equipados com alguma capacidade de resistir às forças russas – estão fazendo isso, eles têm que dizer ao seu povo que os Estados Unidos e toda a OTAN estão empenhados em remover as tropas e os tanques russos", disse Biden em resposta a uma pergunta sobre os comentários das autoridades russas.
Autoridades russas, incluindo o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, descreveram as atividades dos EUA e da OTAN na Ucrânia durante a operação militar especial da Rússia como levando a uma guerra por procuração entre as potências com possibilidade de escalada.
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