Polônia nega planos de anexação do oeste da Ucrânia
18:57 28.04.2022 (atualizado: 19:55 28.04.2022)
© AP Photo / Czarek Sokolowski
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Nesta quinta-feira (28), Stanislaw Zaryn, porta-voz do ministro do Interior da Polônia, Mariusz Kaminski, negou a informação de que Varsóvia está preparando um plano de anexação da região oeste da Ucrânia.
Mais cedo nesta quinta-feira (28), o diretor do Serviço de Inteligência Externa da Rússia, Sergei Naryshkin, disse que os Estados Unidos e a Polônia estão planejando estabelecer o controle militar e político de Varsóvia sobre "seus territórios históricos" na Ucrânia.
Zaryn publicou comentários sobre o assunto em suas redes sociais:
Sergey Naryshkin continues Russian information operation against Poland and the USA.
— Stanisław Żaryn (@StZaryn) April 28, 2022
Russia's intelligence chief is spreading insinuations against PL and the U.S., convincing falsely that both countries are preparing ‘a Polish annexation of western Ukraine’.
1/3 pic.twitter.com/SQSkoPsgGe
Sergei Naryshkin continua a operação de informação russa contra a Polônia e os EUA. O chefe da inteligência russa está espalhando insinuações contra a Polônia e os EUA, afirmando de forma falsa que os dois países preparam a anexação da parte oeste da Ucrânia.
O porta-voz polonês acrescentou que essas alegações são repetidas há anos, mas foram intensificadas desde o início da operação russa na Ucrânia. Segundo Zaryn, Moscou busca criar um clima de desconfiança entre Varsóvia e Kiev.
Tanque polonês dispara durante o Crystal Arrow 2022 (exercícios militares da OTAN), no polígono de Adazi, Letônia, 11 de março de 2022.
© AP Photo / Martins Zilgalvis / F64 / Handout
Logo após as declarações do diretor do Serviço de Inteligência Externa da Rússia, as autoridades polonesas anunciaram exercícios militares de larga escala e o remanejamento de tropas nas regiões norte e leste do país.
Em seu site oficial, os militares poloneses alertaram que comboios militares serão vistos com frequência nas rodovias polonesas a partir do domingo (1º de maio) e pediram aos cidadãos do país que não publiquem informações, fotos e vídeos da movimentação e localização das tropas.
