Militares ucranianos prendem moradores por uso do Telegram, denuncia Defesa russa
17:58 30.04.2022 (atualizado: 08:34 03.05.2022)
© Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagensMilitares ucranianos durante manobras no polígono de Yavorov, região de Lvov, Ucrânia.
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Os militares ucranianos começaram a prender moradores da cidade de Nikolaev por instalar o Telegram em seus telefones, enviar mensagens de texto para números russos e se inscrever em canais russos nas redes sociais, relatou o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, coronel-general Mikhail Mizintsev, neste sábado (30).
De acordo com Mizintsev, os militantes ucranianos estão realizando ataques punitivos na região, procurando aqueles que podem ter transferido qualquer informação para as Forças Armadas russas ou para as repúblicas populares de Donbass.
"O motivo da menor suspeita é um histórico de chamadas e mensagens de texto para números russos encontrados em telefones, correspondência em vários mensageiros, que contém uma condenação das atuais autoridades ucranianas, assinaturas de canais russos em redes sociais e o aplicativo Telegram instalado em smartphones", disse Mizintsev.
© AP Photo / Aleksandr NemenovFoto ilustrativa tirada em Moscou mostra o aplicativo de mensagens Telegram exibido na tela de um smartphone
Foto ilustrativa tirada em Moscou mostra o aplicativo de mensagens Telegram exibido na tela de um smartphone
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Segundo o general, todos os suspeitos estão sendo presos, torturados e ameaçados com violência física contra seus familiares.
Durante os abordagens, os nacionalistas ucranianos estão apreendendo à força alimentos e bens valiosos, que, supostamente, planejam usar para atender às necessidades das forças armadas, disse Mizintsev.
O coronel-general salientou ainda que "dezenas de pessoas detidas não regressaram às suas casas" e têm paradeiros desconhecidos.
Após o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, a União Europeia censurou o acesso à Sputnik e ao RT em seu território.
YouTube, Facebook, Instagram (plataformas pertencentes à empresa extremista Meta, banida no território da Rússia) e Twitter também restringiram o acesso a páginas e links de mídias estatais russas.
No caso do YouTube, todas essas mídias russas foram banidas da plataforma.