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Global Times: países do BRICS devem lidar juntos com efeitos das sanções impostas à Rússia
Global Times: países do BRICS devem lidar juntos com efeitos das sanções impostas à Rússia
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Os países emergentes devem lidar em conjunto com as consequências das sanções ocidentais aplicadas à Rússia, que causam danos a toda a economia mundial... 10.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-10T10:44-0300
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Conforme a autora do artigo, o embargo coletivo contra o petróleo russo pode levar a mais instabilidade em toda a economia global:De acordo com suas palavras, a incerteza na questão das entregas do petróleo russo empurra para cima seu preço no mercado mundial, o que apenas agrava o problema da inflação. E isso, por sua vez, pode se tornar um obstáculo grave para as economias dos Estados Unidos e de seus aliados.Ela destaca especialmente as consequências para os países onde a economia do mercado ainda se está formando e para os países emergentes. Na opinião da autora, é óbvio que os países em desenvolvimento nem sempre seguem passivamente o exemplo do "mundo desenvolvido". Particularmente, a Índia recusa obedecer aos EUA e a seus aliados na questão das sanções contra Moscou, porque sua economia não pode se dar ao luxo de fazer sacrifícios tão grandes.Nesse contexto, a autora exorta os países emergentes a considerarem métodos para intensificar sua coordenação econômica, a fim de combater os choques causados pelas ações do Ocidente.
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Global Times: países do BRICS devem lidar juntos com efeitos das sanções impostas à Rússia
Os países emergentes devem lidar em conjunto com as consequências das sanções ocidentais aplicadas à Rússia, que causam danos a toda a economia mundial, escreve a jornalista do Global Times Wang Jiamei.
Conforme a autora do artigo, o embargo coletivo contra o petróleo russo pode levar a mais instabilidade em toda a economia global:
"Enquanto os EUA e seus aliados parecem mais determinados do que nunca em infligir dano econômico à Rússia, tais sanções são uma faca de dois gumes para o Ocidente, porque a Rússia é o principal fornecedor mundial de recursos energéticos", aponta Wang Jiamei.
De acordo com suas palavras, a incerteza na questão das entregas do petróleo russo empurra para cima seu preço no mercado mundial, o que apenas agrava o problema da inflação. E isso, por sua vez, pode se tornar um obstáculo grave para as economias dos Estados Unidos e de seus aliados.
"O pior ainda é que se tornou evidente que as sanções ocidentais contra a Rússia serão um fator negativo duradouro para a economia global. E as consequências terríveis dessas sanções serão a reestruturação dos padrões globais de entregas e comércio de energia, a consolidação do domínio ocidental nos sistemas financeiros, econômicos e comerciais", considera a jornalistas chinesa.
Ela destaca especialmente as consequências para os países onde a economia do mercado ainda se está formando e para os países emergentes. Na opinião da autora, é óbvio que os países em desenvolvimento nem sempre seguem passivamente o exemplo do "mundo desenvolvido". Particularmente, a Índia recusa obedecer aos EUA e a seus aliados na questão das sanções contra Moscou, porque sua economia não pode se dar ao luxo de fazer sacrifícios tão grandes.
Nesse contexto, a autora exorta os países emergentes a considerarem métodos para intensificar sua coordenação econômica, a fim de combater
os choques causados pelas ações do Ocidente.
"É importante sublinhar que os países em desenvolvimento têm de procurar uma solução através da cooperação financeira e comercial. Ainda mais, chegou a hora de os países emergentes, como os membros do BRICS, darem o primeiro passo estabelecendo o seu próprio mecanismo de coordenação financeira", resumiu.